quarta-feira, 31 de agosto de 2016

“Madre Teresa, quando a senhora morrer, o mundo será como antes. O que mudou depois de tanto esforço?”

Em 1979, a Madre Teresa de Calcutá foi a Oslo, Noruega, para receber o Prêmio Nobel da Paz. Recebeu-o com a coroa do Santo Rosário apertada nas mãos – e ninguém, nem mesmo em uma terra estritamente luterana, ousou censurar o seu carinho por Nossa Senhora. Na volta de Oslo, a Madre Teresa passou por Roma, onde vários jornalistas lotaram o pátio exterior da casa humilde das Missionárias da Caridade e foram acolhidos por ela como filhos. A madre, aliás, colocou na mão de cada um deles uma pequena medalha da Imaculada Conceição. Foi aí que um dos jornalistas fez uma pergunta um tanto provocadora: – Madre, a senhora tem setenta anos. Quando morrer, o mundo será como antes. O que mudou depois de tanto esforço? A Madre Teresa poderia ter reagido com um pouco de santa indignação, mas, em vez disto, sorriu luminosamente como se lhe tivessem dado um beijo carinhoso. E respondeu: – Veja, eu nunca pensei que poderia mudar o mundo! Eu só tentei ser uma gota de água limpa em que pudesse brilhar o amor de Deus. Você acha pouco?. O repórter não conseguiu responder. Ao redor da madre, tinha-se criado o silêncio da escuta e da emoção. A Madre Teresa retomou a palavra e pediu ao repórter: – Tente ser você também uma gota limpa e, assim, seremos dois. Você é casado? – Sim, madre. – Peça também à sua esposa, e assim seremos três. Tem filhos? – Três filhos, madre. – Peça também aos seus filhos e assim seremos seis.

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