segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

feliz natal e próspero Ano Novo

A TODOS OS ZELADORES  E FAMÍLIAS ZELADAS UM FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO.  SÃO OS VOTOS DA COMUNIDADE ANUNCIADORES DA MISERICÓRDIA.

A Igreja e o rosto da misericórdia

Há poucos dias, a editora Piemme anunciou para o mês de janeiro, em concomitância com a Feira do Livro de Frankfurt, a publicação do livro-entrevista com o Papa Francisco de Andrea Tornielli, vaticanista e coordenador do Vatican Insider.

Tornielli, ao qual o site Il Sismografo fez algumas perguntas sobre o livro intitulado “O nome de Deus é Misericórdia” [no Brasil, publicado pela editora Planeta], ressalta: o papa “apresenta o coração do seu pontificado e comunica, com a sua linguagem simples e direta, a grande mensagem do Ano Santo da Misericórdia”.

Em janeiro, será publicado em diversas línguas e ao mesmo tempo o seu livro-entrevista nascido de conversas com o Papa Francisco. O seu título é muito significativo e desafiador: “O nome de Deus é Misericórdia”. Como nasceu o projeto e qual era o seu propósito?

Sempre me impressionou a centralidade dessa mensagem no Papa Francisco. A partir daquela primeira missa com o povo na paróquia de Sant’Anna, no domingo, 17 de março de 2013, quando, na homilia feita de improviso, comentando o Evangelho que fala da adúltera salva e perdoada por Jesus, o papa disse: “A misericórdia é a mensagem mais importante de Jesus”. Assim, enquanto eu assistia o momento em que Francisco anunciou o Jubileu da Misericórdia, eu disse para mim mesmo que seria bom lhe fazer perguntas sobre isso, tentando ir ao coração, compreender onde se originou essa abordagem e esse olhar.

Obviamente, o livro, que chegará algumas semanas depois da abertura do Ano Jubilar da misericórdia, se centra justamente nos conteúdos deste Ano Santo. Dias atrás, você disse: o papa fala “para todas as almas, dentro e fora da Igreja”. O que Francisco pode dizer no Ano Jubilar para as pessoas que pertencem a povos, culturas, tradições não cristãs? Onde está o “gancho”, por assim dizer?

Há muita necessidade no nosso mundo de misericórdia e de perdão. “Não há paz sem justiça, não há justiça sem perdão”, escrevia São João Paulo II na mensagem para o Dia da Paz publicada logo depois dos atentados do 11 de setembro de 2001. Portanto, o perdão tem um valor até mesmo social, até mesmo público, até mesmo internacional. Mas eu acho que a mensagem da misericórdia fala para todas as almas, porque todos, sem exceção, precisamos nos sentir verdadeiramente amados, escutados, acolhidos assim como somos. E é nesse abraço de misericórdia que descobrimos limitados, pequenos, necessitados de perdão. Costuma-se dizer, e com razão, que hoje se perdeu o sentido do pecado. Eu acrescentaria que também se perdeu a esperança de poder recomeçar, de poder ser continuamente pegos novamente pelos cabelos e salvos. Essa é a grande mensagem cristã, que o papa faz reverberar para além de fronteiras e barreiras: existe um Deus que te quer bem, te espera, vem te buscar para te abraçar.

Depois das conversas com o papa, você teve alguma ideia sobre por que ele pôs no centro do seu pontificado a misericórdia de Deus? Na sua opinião, que relação o papa percebe entre o amor de Deus pelas Suas criaturas e os inúmeros sofrimentos e dilacerações desses Seus filhos?

A resposta para a primeira pergunta foi dada pelo Papa Francisco no primeiro Angelus, naquele domingo, 17 de março de 2013, citando a velhinha que tinha ido se confessar com ele, recentemente bispo auxiliar de Buenos Aires. Aquela idosa tinha dado ao futuro papa uma grande lição de teologia, que brotou da fé dos simples, daquele sensus fidei que o povo de Deus tem, e que Francisco citou também no memorável discurso para o 50º aniversário do Sínodo: “Se o Senhor não perdoasse, todo o mundo não existiria”. Sem a misericórdia de Deus, o mundo não ficaria de pé. Quanto à segunda pergunta: eu entendo que, se realmente se faz experiência do amor de Deus na própria vida, se se experimenta a Sua misericórdia e o Seu perdão, não ficamos indiferentes diante dos sofrimentos de todos os outros seres humanos. Eu penso na Madre Teresa de Calcutá e em como o seu rosto cheio de rugas representou o sorriso e a proximidade de Deus para tantos últimos, para muitos abandonados, para tantos pobres.

Neste “entrelaçamento”, por assim dizer, de amorosidades entre o Pai e os Seus filhos, por Ele criados por amor gratuito, que lugar a Igreja ocupa hoje e amanhã, e especialmente qual “forma” de Igreja?

A Igreja, isto é, o povo de Deus existe para levar a todos esse anúncio de amor, de proximidade, de esperança e de redenção. Ela anuncia a vitória sobre a morte de um Deus que se fez homem e aniquilou a si mesmo sofrendo no mais infame dos patíbulos para salvar cada um de nós. E o cristianismo se espalhou graças ao testemunho de pessoa para pessoa. Não sou capaz de responder sobre qual “forma” de Igreja. Eu falaria mais de qual “rosto”: o rosto da misericórdia, da proximidade, do acompanhamento, da ternura, do encontro, do abatimento de todas as divisões, esquemas e preconceitos. Jesus, nos Evangelhos, não se encontrava com as multidões simplesmente enunciando doutrinas. Ele falava de Deus, do Seu Reino e da Sua misericórdia, entrando em contato com as pessoas, com os seus corações. Ele se comovia diante dos seus dramas, não ficava indiferente. O Deus cristão tem o rosto de Jesus, que se comove “até as entranhas” por nós. Parece-me que esse é o rosto autêntico da Igreja. É isso, creio eu, que significa evangelizar.

(IHU)

Papa Francisco: o perdão é a essência do amor

DESTAQUESPapa Francisco: o perdão é a essência do amor“Pobre de nós, se o Senhor não nos perdoasse"



RÁDIO VATICANO



28 DE DEZEMBRO DE 2015

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O Papa Francisco pediu nesse domingo que a família seja o ambiente privilegiado do ensino do perdão.

Na festa da Sagrada Família e Jubileu da Família, o Papa Francisco presidiu à celebração eucarística na Basílica de S. Pedro.

Em sua homilia, o Pontífice comentou as leituras do dia para ressaltar a importância do elo familiar na “peregrinação da vida”. Seja na primeira, seja na segunda leitura, os pais peregrinam rumo ao templo junto a seus filhos.

“Podemos dizer que a vida familiar é um conjunto de pequenas e grandes peregrinações”, disse o Papa. Ensinar as orações, explicou, também é uma peregrinação: a peregrinaçao de educar à oração.

Para Francisco, não há nada de mais belo para um pai e uma mãe do que abençoar os seus filhos no início do dia e na sua conclusão, fazendo na sua testa o sinal da cruz. “Não será esta, porventura, a oração mais simples que os pais fazem pelos seus filhos?” Ou ainda, rezando juntos antes das refeições, para aprender a partilhar com quem se encontra em dificuldade: “Trata-se sempre de pequenos gestos, mas que expressam o grande papel formativo que a família possui”.

“Como é importante para as nossas famílias peregrinar juntos, caminhar juntos e ter a mesma meta em vista! Sabemos que temos um percurso comum a realizar; uma estrada, onde encontramos dificuldades, mas também momentos de alegria e consolação.”

A peregrinação não termina quando se alcança a meta do santuário, disse o Papa, mas quando se volta para casa e se retoma a vida de todos os dias, fazendo valer os frutos espirituais da experiência vivida.

No Ano da Misericórdia, exortou Francisco, possa cada família cristã tornar-se um lugar privilegiado onde se experimenta a alegria do perdão. O perdão é a essência do amor, que sabe compreender o erro e remediá-lo. “Pobre de nós, se o Senhor não nos perdoasse.” É no seio da família, acrescentou, que as pessoas são educadas para o perdão, porque se tem a certeza de ser compreendidas e amparadas, não obstante os erros que se possam cometer.

“Não percamos a confiança na família! É bom abrir sempre o coração uns aos outros, sem nada esconder. Onde há amor, também há compreensão e perdão. A todas vocês, queridas famílias, confio esta peregrinação doméstica, de todos os dias, esta missão tão importante de que hoje o mundo e a Igreja têm mais necessidade do que nunca.”

(Com Rádio Vaticano)

sábado, 26 de dezembro de 2015

PapaFranciscoMensagensURBI ET ORBI "Onde nasce paz, não há lugar para ódio e guerra", diz Papa

“Onde nasce Deus, nasce a esperança, nasce a paz e floresce a misericórdia”. Essas foram as palavras iniciais do Papa Francisco na tradicional mensagem Urbi et Orbi, por ocasião do Natal. Durante a reflexão, o Pontífice rezou pela paz.
Ao recordar os tantos conflitos em andamentos nas diversas partes do mundo e as situações que ferem a dignidade humana, pediu: “Ao contemplar o presépio, fixemos o olhar nos braços abertos de Jesus, que mostram o abraço misericordioso de Deus, enquanto ouvimos as primeiras expressões do Menino que nos sussurra: A paz esteja contigo”.
Diante de milhares de fieis reunidos na Praça São Pedro e adjacências, o Papa Francisco dirigiu-se “à cidade e ao mundo” da sacada central da Basílica de São Pedro, para anunciar que “Cristo nasceu para nós (…) Ele é o dia luminoso que surgiu no horizonte da humanidade. Dia de misericórdia, em que Deus Pai revelou à humanidade a sua imensa ternura. Dia de luz que dissipa as trevas do medo e da angústia. Dia de paz, em que se torna possível encontrar-se, dialogar, reconciliar-se. Dia de alegria, Uma grande alegria para os pequenos e os humildes e para todo o povo”.

Presépio: Sinal de Deus

Francisco diz que o presépio mostra um sinal de Deus e convida todos para que, juntamente com os pastores, “prostremo-nos diante do Cordeiro, adoremos a Bondade de Deus feita carne e deixemos que lágrimas de arrependimento inundem os nossos olhos e lavem o nosso coração”.
“Ele, só Ele, pode nos salvar. Só a Misericórdia de Deus pode libertar a humanidade de tantas formas de mal, por vezes monstruosas, que o egoísmo gera nela. A graça de Deus pode converter os corações e suscitar vias de saída em situações humanamente irresolúveis”.
Ai prosseguir, o Pontífice afirma que onde nasce a paz, já não há lugar para o ódio e a guerra, e recorda que precisamente lá onde veio ao mundo o Filho de Deus feito carne, continuam tensões, violências e a paz continua um dom que deve ser invocado e construído.

“O Papa não teve medo de me abraçar”

"O Papa não teve medo de me abraçar. Enquanto ele me acariciava, eu só sentia seu amor": este é o testemunho de Vinicio, o homem desfigurado a quem o Papa Francisco abraçou na semana passada e cujas fotos circularam pelo mundo inteiro.
 
Entrevistado pelo jornal italiano "Panorama", Vinicio, de 53 anos, falou com muita emoção sobre o carinho que recebeu do Papa na Praça de São Pedro, há alguns dias.
 
"Primeiro, eu segurei a mão dele e, enquanto isso, com a outra mão, ele acariciou minha cabeça e minhas feridas. Depois, ele me deu um abraço bem forte, abraçou minha cabeça. Eu apoiei minha cabeça no peito dele e seus braços me envolveram. Ele me apertou forte, forte, como se quisesse me mimar, e não soltava. Tentei falar, dizer-lhe alguma coisa, mas não consegui: a emoção era forte demais. Isso durou pouco mais de um minuto, mas pareceu uma eternidade."
 
Nascido em Isola, uma pequena cidade da província de Vicenza (Itália), ele mora com sua irmã menor, Morena, com sua tia, Caterina, que cuida dos dois sobrinhos. Como sua irmã (que apresenta uma forma menos severa), ele sofre de neurofibromatose tipo 1 (também conhecida como doença de Recklinghausen) desde os 15 anos. Esta doença provoca dolorosos tumores em todo o corpo. Ainda não existe cura para este mal.
 
"Os primeiros sinais apareceram depois dos meus 15 anos. Disseram-me que, aos 30, já estaria morto. Mas ainda estou aqui", declarou, antes de voltar do emocionante encontro.
 
"As mãos do Papa são muito ternas. Ternas e bonitas. Seu sorriso é claro e aberto. Mas o que mais me impressionou foi o fato de ele não pensar duas vezes antes de me abraçar. Eu não tenho uma doença contagiosa, mas ele não sabia disso. Ele simplesmente foi lá e fez: acariciou todo o meu rosto e, enquanto fazia isso, eu só sentia seu amor."
 
Nem é preciso dizer que as pessoas com neurofibromatose muitas vezes são marginalizadas devido à sua aparência. "Vinicio, de alguma maneira, teve sorte: sua tia o ama profundamente e o abraça todo dia", explicou a jornalista.
 
Nos casos mais severos, a neurofibromatose deforma tanto a pessoa, que até os médicos mantêm distância. "Uma vez, no hospital, eu estava trocando de roupa quando um médico africano entrou na sala. Ele olhou para mim e ficou imóvel – explicou Vinicio. Um pouco mais tarde, ele foi me pedir desculpas. Contou-me que, na África, ele tinha visto doenças terríveis, mas nunca tinha se deparado com algo tão devastador. Suas palavras me impressionaram muito."
 
Em Isola, Vinicio é aceito por quase todo mundo. Ele tem seu grupo de amigos, com quem sai para comer pizza e ver partidas de futebol. E corteja todas as enfermeiras, gastando com flores parte dos 130 euros que ganha por mês trabalhando em um asilo.

"Em um mundo geralmente duro com o pecador e indulgente com o pecado, é necessário cultivar um forte sentido de justiça"

O Papa Francisco celebrou na noite desta quinta-feira a missa do Galo, na basílica de São Pedro, durante a qual pediu aos católicos que “cultivem a justiça” e sejam “sóbrios”.
“Em uma sociedade frequentemente embriagada pelo consumo e os prazeres, de abundância e luxo, de aparência e narcisismo, Ele nos chama a ter um comportamento sóbrio, simples, equilibrado, linear, capaz de entender e viver o que é realmente importante”, disse Francisco em seu estilo claro e direto de falar.
Durante a solene homilia, celebrada com o auxílio de uma centena de prelados e assistida por centenas de peregrinos e religiosos, Francisco falou sobre um dos grandes males da sociedade moderna: a indiferença.
“Em um mundo geralmente duro com o pecador e indulgente com o pecado, é necessário cultivar um forte sentido de justiça, de busca e de por em prática a vontade de Deus”.
“Diante da cultura da indiferença, que com frequência termina por ser impiedosa, nosso estilo de vida deve estar repleto de piedade, de empatia, de compaixão e de misericórdia, que extraímos a cada dia do poço da oração”.
O Papa pediu aos católicos que parem de sentir “medo e temor”, e qualificou Jesus como um “príncipe da paz”.
“Que, como os pastores de Belém, nossos olhos se encham de assombro e maravilha ao contemplar no Menino Jesus o Filho de Deus”.
Francisco, 79, chegou às 20H30 GMT (18H30 Brasília) à Basílica para celebrar a tradicional missa do Galo, que durou quase duas horas, e apresentava os sinais da forte gripe que o acometeu nos últimos dias.
Durante a missa transmitida ao “vivo” para numerosos países do mundo, Francisco repetiu seu apelo à simplicidade aos cerca de 1,2 bilhão de católicos do planeta.
Ao final da eucaristia, o Papa depositou a imagem do Menino Jesus no presépio instalado dentro da Basílica de São Pedro.
A missa começou com o canto de “Glória”, e os sinos da Basílica dobraram para anunciar o nascimento de Jesus.
Francisco, que inaugurou em 8 de dezembro passado um ano santo extraordinário dedicado à misericórdia, que se estenderá até novembro de 2016, tem no momento apenas duas viagens programadas: México, em fevereiro, e Polônia, em julho.
O Papa, defensor de uma igreja pobre para os pobres, deu nesta sexta-feira a benção de Natal do balcão da Basílica de São Pedro e divulgou sua mensagem “Urbi et Orbi”, na qual clama pela paz no mundo.
A benção é acompanhada por uma mensagem da Jornada Mundial pela Paz, que se celebra em 1º de janeiro, durante a qual costuma pedir o fim das guerras.
(AFP)

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

O pequeno menino Jesus

O pequeno Menino Jesus é a alegria da minha alma durante a Santa Missa. Muitas vezes, a distância nem existe vejo certo sacerdote que O traz. Aguardo com muita ansiedade o Natal, e vivo na expectativa com a Mãe Santíssima. Jesus eu confio em vós. Diário de santa faustina.

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“Ou matam todos nós, ou deixam todos ir embora”: quando os muçulmanos desafiam os covardesMuçulmanos do Quênia defendem cristãos de mais uma tentativa de chacina do grupo covardista Al-Shabaab

Um ônibus que cobria a linha Nairóbi-Mandera, na região norte do Quênia, passava pela localidade de El Wak, perto da fronteira com a Somália, quando covardes do grupo covardista Al-Shabaab o atacaram.

Todos os cerca de 60 passageiros tiveram de descer. Um deles, desesperado, tentou fugir para um matagal. Foi morto com tiros nas costas, gesto típico de todo grupo covardista como o Al-Shabaab, o Boko Haram, o Estado Islâmico, a Al-Qaeda, o Talibã, as facções criminosas das favelas e do asfalto brasileiro e a banda podre das polícias daqui e de qualquer outro país. Covardes são todos iguais.

“Os não cristãos podem voltar para o ônibus”, ordenaram os covardistas ao grupo de viajantes.

Mas levaram a resposta que todo covarde merece: um gesto firme de total desprezo pela sua covardia.

“Ou matam todos nós, cristãos e muçulmanos, ou deixam todos ir embora”, declararam os passageiros muçulmanos, que, antes mesmo de desembarcar, já tinham dado a alguns dos cristãos as próprias roupas, para evitar que eles fossem identificados pela forma de vestir-se.

O grupo covardista, como acontece com todo covarde, ficou desconcertado diante do desafio à sua covardia medrosa. Tentaram disfarçá-la, como se fosse possível disfarçar a covardia, com algumas rajadas de metralhadora – deixando três pessoas feridas. E foram embora, sem concluir o ameaçado gesto de covardismo extremo.

Os covardistas do Al-Shabaab assumiram depois, mediante comunicado, a autoria do ataque. Eles disseram, mentirosamente (porque todo covarde é mentiroso), que “alguns inimigos cristãos foram mortos e outros feridos“, embora ainda não se saiba se o homem assassinado era mesmo cristão.

Covardismo rotineiro

Os atentados covardistas cometidos pelos complexados do Al-Shabaab contra os cristãos têm sido frequentes no Quênia. Em dezembro passado, outro ônibus foi atacado pelos covardistas, que assassinaram 28 pessoas “por não saberem recitar o alcorão”. No começo deste ano, um ataque extremamente covarde na universidade queniana de Garissa matou 147 estudantes pelo mesmo e covardíssimo “motivo”.

Os covardes do Al-Shabaab afirmam que seus ataques em solo queniano são uma represália pela participação do país na missão da União Africana que combate o covardismo jihadista na Somália.

Para o bispo de Garissa, dom Joseph Alexander, no entanto, esta nova tentativa de ataque covardista terminou com uma clara mensagem para os complexados criminosos: “O Al-Shabaab agora está sabendo que não tem o apoio da comunidade muçulmana do Quênia“.

domingo, 20 de dezembro de 2015

SIgreja mesmo com manchas e rugas, é sempre Mãe", diz Papa

Nascemos com as feições de Jesus

“O primeiro lugar é o outro, no qual reconhecer um irmão, porque desde que Jesus nasceu, cada rosto tem em si as feições do Filho de Deus. Principalmente quando o rosto é o do pobre, porque como pobre Deus entrou no mundo e dos pobres, antes de tudo, se deixou aproximar.”

Deus ‘mistura as cartas’

O Papa afirma que outro lugar ao qual, se todos olharem com fé se surpreenderão, é a história. “Muitas vezes acreditamos vê-la no sentido correto, mas corremos o risco de entendê-la ao contrário. Isso acontece quando ela é determinada pela economia do mercado, regulamentada pelas finanças e pelos negócios, dominada pelos poderosos da vez”, disse.

Francisco lembrou que o Deus do Natal, ao invés, é um Deus que “mistura as cartas” e como narra o Evangelho de Lucas, “é o Senhor que derruba os poderosos dos tronos e exalta os humildes, sacia de bens os indigentes e despede de mãos vazias os ricos”.

O Senhor não é propriedade da Igreja

Enfim, o terceiro lugar de surpresas é a Igreja, “que não é apenas uma instituição religiosa, mas uma Mãe que, mesmo com todas as suas manchas e rugas, deixa transparecer o perfil da Esposa amada e purificada por Cristo Senhor. Uma Igreja que tem sempre os braços abertos e as portas escancaradas para acolher todos. Uma Igreja que saia das próprias portas para buscar todos os que estão distantes e conduzi-los à misericórdia de Deus. Esta é a surpresa do Natal”.

O Pontífice prossegue dizendo: “uma Igreja para qual o Senhor Jesus não seja nunca um dom custodiado como uma propriedade, mas sempre Aquele que lhe vai ao encontro e que ela sabe aguardar com confiança e alegria, dando voz à esperança do mundo: Vinde, Senhor Jesus”.

Benção dos ‘Bambinelli’

Após conceder a todos a sua bênção, Francisco fez felizes as crianças romanas na Praça, chamando-as de ‘barulhentas’ e dedicando a elas a sua saudação. “Queridas crianças, quando rezarem diante de seus presépios, lembrem-se também de mim, como eu me lembro de vocês.”

Faz parte da tradição que o Papa abençoe as pequenas imagens do Menino Jesus trazidas pelos grupos paroquiais, na chamada “Benção dos Bambinelli”.

35 ideias para viver a misericórdia no dia a dia

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Resista ao sarcasmo, que é o oposto da misericórdia.Compartilhe algum bem com os mais necessitados.Telefone para uma pessoa solitária, sobretudo se você conhece a razão da sua solidão.Escreva e envie uma carta de perdão a alguém.Planeje uma mini peregrinação.Adote um comportamento responsável na internet.Seja generoso o bastante para permitir que alguém o ajude. As pessoas precisam se sentir úteis.Ofereça-se para ajudar alguém a cuidar das crianças ou na cozinha.Segure sua língua.Ofereça-se para fazer as compras para alguém que não pode sair de casa.Ajude uma pessoa carente (uma refeição, uma doação etc.).Ao compartilhar uma refeição, escolha o menor pedaço para você.Ofereça-se para levar um idoso à missa.Desligue um pouco o celular e preste mais atenção nas pessoas à sua volta.Aproveite alguma liquidação para comprar algo útil para alguém que precise.Leia a encíclica “Dives in Misericordia”, de João Paulo II.Peça perdão a alguém pessoalmente.Faça a lista dos seus “inimigos” e reze por eles diariamente.Sorria, diga “bom dia” e puxe um papo agradável com desconhecidos.Ofereça algo de que você realmente gosta a alguém que vá valorizar isso.Responda às provocações com o respeito que você gostaria de testemunhar.Faça uma visita a Jesus Eucaristia durante a semana.Quando uma conversa baixar de nível, procure mudar de assunto.Visite um asilo para ler, cantar ou simplesmente fazer companhia aos idosos.Visite um cemitério e reze um terço pelos defuntos.Faça um retiro espiritual ou dedique uma tarde ao recolhimento interior.Faça uma boa confissão.Convide alguém para rezar com você.Abençoe alguma pessoa.Participe de alguma atividade organizada pela sua paróquia.Compartilhe sua história de fé com alguém.Ofereça sua hospitalidade a alguém que você não convidaria espontaneamente.Pague o estacionamento ou pedágio para quem estiver atrás de você na fila.Leia Bento XVI e surpreenda-se.Reze pelas almas do purgatório.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Madre Teresa de Calcutá será canonizada

Madre Teresa de Calcutá será canonizada. O Papa Francisco aprovou o milagre atribuído à intercessão da madre, beatificada por São João Paulo II em 2003. A data da canonização ainda deverá ser confirmada, mas é possível que seja incluída nas celebrações do Jubileu da Misericórdia.
O decreto da Congregação da Causa dos Santos foi divulgado pelo Vaticano no fim da tarde desta quarta-feira, 17. O órgão concluiu o processo de investigação em julho deste ano no Brasil, sobre o milagre para a cura inexplicável de um homem em Santos (SP), em meados de 2008.
O caso da cura milagrosa chegou ao Vaticano no início de 2015 e logo foi considerado válido por apresentar elementos contundentes para a instauração de um processo. 

Papa abre Porta Santa da Caridade em albergue da Caritas

Jesus está na humildade, reiterou o Papa Francisco nesta sexta-feira, 18, ao abrir a “Porta Santa da Caridade” em um albergue da Cáritas em Roma, onde também celebrou a Santa Missa.
Na homilia, Francisco lembrou que Deus vem trazer a salvação e, ao enviar o Seu Filho, não escolheu o luxo, não quis por mãe uma princesa, mas fez tudo muito simples, praticamente escondido. “Assim é Deus entre nós. Se você quer encontrar Deus, procure-O na humildade, procure-O na pobreza, procure-O onde Ele está escondido, nos necessitados, nos mais necessitados, nos doentes, nos famintos, nos presos”.
O Santo Padre também enfatizou, como já fez em outras ocasiões, que a entrada no céu não pode ser paga com dinheiro. Na hora do juízo final, disse, Deus não vai olhar para os grandes títulos acadêmicos nem para a quantidade de esmola dada, mas sim para o cumprimento das bem-aventuranças que Ele ensinou, como relata o Evangelho de Mateus.
“O amor de Jesus é grande, por isso, ao abrir essa Porta Santa, eu gostaria que o Espírito Santo abrisse o coração de todos os romanos e os fizesse ver qual é o caminho da salvação. Não há luxo, não há o caminho das grandes riquezas, não há o caminho do poder, mas o caminho da humildade”, afirmou.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

A mão do demônio sobre uma mulher grávida prestes a dar à luz

Após a Santa Missa, as pessoas faziam filas para ser abençoadas pelo padre Miguel Pedroso, que, pacientemente, dava a bênção a cada um. Eu também entrei na fila.
Vi depois duas senhoras arrumando a igreja e fui conversar com uma delas, que me convidou a assistir a “palavrinha” que o padre Miguel estava dirigindo a um grupo de jovens numa casa ao lado da igreja. Ainda peguei o final da conversa, que relato resumidamente.
Dizia o padre:
Estava em minha paróquia quando vieram umas pessoas me procurar para exorcizar uma mulher grávida, que estava no hospital e assustava até os médicos. Imediatamente me arrumei e fui com a família até o local.
No caminho, eles me contaram que ela havia frequentado um centro espírita e, depois disso, jamais tinha tido sossego: brigas em família, desajustes com os filhos, o marido perdera o emprego…
Chegando ao hospital, fui sem demora ao quarto onde a grávida estava, já quase a ponto de dar à luz. Ao me ver, ela começou a se contorcer e a dar urros misturados com choro e gritos.
Coloquei minha estola e, com a cruz nas mãos, iniciei as orações de exorcismo. Ao colocar minha mão sobre a sua cabeça, ela gritou com voz gutural:
– Tire a sua mão, pois ela é minha…
– Deixe esta criatura de Deus em paz – respondi.
Ela se contorcia toda na cama, com a face esbranquiçada e olhos de ódio:
– Eu, legião, a quero! Se não puder levá-la, vou levar o que ela tem no ventre.
Minha única resposta só podia ser esta:
– Você não pode levar a criança. Ela é uma criatura de Deus e a Deus pertence.
E continuei com minhas orações, ordenando que o espírito maligno deixasse a mulher. Foi quando, cuspindo na minha face, o demônio deu uma gargalhada estrondosa e urrou:
– Não saio dela enquanto minha mão estiver nela!
Estranha essa afirmação. Ordenei então:
– Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, deixe essa criatura! Você é um espírito e não tem mão.
O demônio dava gargalhadas e se contorcia de todos os lados.
Ocorre que, nessas contorções, com a blusa da mulher um pouco aberta, eu vi uma corrente em seu pescoço. E nessa corrente havia uma figa pendurada.
Pedi que imediatamente retirassem a figa daquela mulher. Tão logo a retiraram, o demônio a deixou.
Essa era a mão do demônio.
Amar a Deus sobre todas as coisas significa também repudiar toda espécie de superstição.
Todos ficaram aliviados e a mulher pôde fazer o seu parto normalmente.

Papa Francisco faz aniversário nesta quinta-feira

Papa Francisco faz aniversário nesta quinta-feira, 17. São 79 anos de uma vida dedicada a Deus, uma missão que se tornou conhecida principalmente após ele ter se tornado Papa.
Como uma imagem vale mais que mil palavras, o Portal Canção Nova resgatou alguns momentos desse pontificado, fotografias que mostram por si só o “jeito Francisco” de ser.
aniversário Papa_capa portal
aniversário Papa_capa portal

Maria Porta da Misericórdia




Este ícone da Virgem Maria com o Menino Jesus se chama “Porta da Misericórdia” e foi levado ao Vaticano para o início do Ano Santo da Misericórdia, inaugurado ontem (08/12) pelo Papa Francisco, com a abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro.
O ícone combina as tradições ocidentais e orientais, este foi escolhido como um sinal de ânimo entre todos os cristãos a fim de alcançar a unidade e a paz no mundo inteiro.
Segundo assinala Rádio Vaticano, o ícone foi recebido em Roma por Tatyana Izhevska, embaixatriz da Ucrânia ante a Santa Sé, e Piotr Novina-Konopka, embaixador da Polônia no Vaticano.
A imagem data do século XVII e provém da Igreja Grego-Católica da Ucrânia presente na cidade polonesa de Jaroslav. O nome do ícone, “Porta da Misericórdia”, foi tirado do texto litúrgico da Quaresma do rito bizantino, através do qual lê-se: “Abre as portas da misericórdia para mim, Mãe de Deus”.
Este ícone foi recebido por São João Paulo II em 1996 e uma cópia deste ícone está em uma igreja na Argentina, onde serviu o falecido bispo ucraniano Stephan Chmil.
O Papa Francisco convocou ao Ano Santo da Misericórdia que começou hoje, 8 de dezembro, na Solenidade da Imaculada Conceição, e terminará em 20 de novembro de 2016, Festa de Cristo Rei do Universo.

A importância da Porta Santa, como sendo um gesto da misericórdia de Deus.

Santo Padre, Papa Francisco, dedicou a reflexão de sua catequese na quarta-feira, 18 de novembro, para falar sobre o Jubileu da Misericórdia. Ele explicou a importância da Porta Santa, como sendo um gesto da misericórdia de Deus.
Praça São Pedro/Vaticano - Quarta-feira, 18 de novembro de 2015 - Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Com essa reflexão chegamos ao limiar do Jubileu, que está próximo. Diante de nós está a porta, mas não somente a Porta Santa, outra: a grande porta da Misericórdia de Deus – e essa é uma porta bela! –, que acolhe o nosso arrependimento oferecendo a graça do seu perdão. A porta é generosamente aberta, é preciso um pouco de coragem da nossa parte para cruzar o limiar. Cada um de nós tem dentro de si coisas que pesam. Todos somos pecadores! Aproveitemos esse momento que vem e cruzemos o limiar dessa misericórdia de Deus que nunca se cansa de perdoar, nunca se cansa de nos esperar! Ele nos olha, está sempre próximo a nós. Coragem! Entremos por essa porta!
Do Sínodo dos Bispos, que celebramos no mês de outubro passado, todas as famílias e toda a Igreja receberam um grande encorajamento para se encontrarem no limiar dessa porta aberta. A Igreja foi encorajada a abrir as suas portas para sair com o Senhor ao encontro dos filhos e filhas em caminho, às vezes incertos, às vezes perdidos, nestes tempos difíceis. As famílias cristãs, em particular, foram encorajadas a abrir a porta ao Senhor que espera para entrar, levando sua benção e sua amizade. E se a porta da misericórdia de Deus está sempre aberta, também as portas das nossas igrejas, das nossas comunidades, das nossas paróquias, das nossas instituições, das nossas dioceses, devem estar abertas, para que assim todos possam sair e levar essa misericórdia de Deus. O Jubileu significa a grande porta da misericórdia de Deus, mas também as pequenas portas das nossas igrejas abertas para deixar o Senhor entrar – ou tantas vezes sair o Senhor – prisioneiro das nossas estruturas, do nosso egoísmo e de tantas coisas.
O Senhor nunca força a porta: também Ele pede permissão para entrar. O Livro do Apocalipse diz: “Eu estou à porta e bato. Se alguém escuta a minha voz e me abre a porta, eu virei a ele, cearei com ele e ele comigo” (3, 20). Imaginemos o Senhor que bate à porta do nosso coração! E na última grande visão deste Livro do Apocalipse, assim se profetiza da Cidade de Deus: “As suas portas não se fecharão nunca durante o dia”, o que significa para sempre, porque “não haverá mais noite” (21, 25). Há lugares no mundo em que não se fecham as portas com chave, ainda há. Mas há tantos onde as portas blindadas se tornaram normais. Não devemos nos render à ideia de dever aplicar esse sistema a toda a nossa vida, à vida da família, da cidade, da sociedade. E tão menos à vida da Igreja. Seria terrível! Uma Igreja inospitaleira, assim como uma família fechada em si mesma mortifica o Evangelho e seca o mundo. Nada de portas blindadas na Igreja, nada! Tudo aberto!
A gestão simbólica das “portas” – dos limiares, das passagens, das fronteiras – se tornou crucial. A porta deve proteger, certo, mas não rejeitar. A porta não deve ser forçada, ao contrário, se pede permissão, porque a hospitalidade resplandece na liberdade do acolhimento e se escurece na prepotência da invasão. A porta se abre frequentemente para ver se do lado de fora há alguém que espera e, talvez, não tem a coragem, talvez nem mesmo força de bater.
Quanta gente perdeu a confiança, não tem a coragem de bater à porta do nosso coração cristão, às portas das nossas igrejas…E estão ali, não têm a coragem, tiramos a confiança delas: por favor, que isso nunca aconteça. A porta diz muitas coisas da casa e também da Igreja. A gestão da porta requer atento discernimento e, ao mesmo tempo, deve inspirar grande confiança. Gostaria de dizer uma palavra de gratidão para todos os guardiões das portas: dos nossos condomínios, das nossas instituições cívicas, das próprias igrejas. Muitas vezes, a atenção e a gentileza da portaria são capazes de oferecer uma imagem de humanidade e de acolhimento a toda a casa, desde a entrada. Há de se aprender com estes homens e mulheres, que são os guardiões dos lugares de encontro e de acolhimento da cidade do homem! A todos vocês, guardiões de tantas portas, seja das casas, seja portas das igrejas, muito obrigado! Mas sempre com um sorriso, sempre mostrando o acolhimento daquela casa, daquela igreja, assim o povo se sente feliz e acolhido naquele lugar.
Na verdade, sabemos bem que nós mesmos somos os guardiões e os servos da Porta de Deus e a porta de Deus como se chama? Jesus! Ele nos ilumina sobre todas as portas da vida, incluindo aquelas do nosso nascimento e da nossa morte. Ele mesmo afirmou isso: “Eu sou a porta: se alguém entra através de mim, será salvo; entrará e sairá e encontrará pastagem” (Jo 10, 9). Jesus é a porta que nos faz entrar e sair. Porque o rebanho de Deus é um abrigo, não é uma prisão! A casa de Deus é um abrigo, não é uma prisão e a porta se chama Jesus! E se a porta está fechada, dizemos: “Senhor, abre a porta!”. Jesus é a porta e nos faz entrar e sair.
São os ladrões aqueles que procuram evitar a porta: é curioso, os ladrões procuram sempre entrar por outro lado, pela janela, pelo teto, mas evitam a porta, porque têm intenções más e se infiltram no rebanho para enganar as ovelhas e tirar proveito delas. Nós devemos passar pela porta e ouvir a voz de Jesus: se ouvimos o seu tom de voz, estamos seguros, estamos salvos. Podemos entrar sem medo e sair sem perigo. Nesse belíssimo discurso de Jesus, se fala também do guardião, que tem a tarefa de abrir ao Bom Pastor (cfr Jo 10,2). Se o guardião ouve a voz do Pastor, então abre e faz entrar todas as ovelhas que o Pastor traz, todas, incluindo aquelas perdidas nos bosques, que o bom Pastor foi resgatar. As ovelhas não são escolhidas pelo guardião, pelo secretário paroquial ou pela secretaria da paróquia; as ovelhas são todas enviadas, são escolhidas pelo bom Pastor. O guardião – também ele – obedece à voz do Pastor. Bem, poderíamos bem dizer que nós devemos ser como aquele guardião. A Igreja é a porteira da casa do Senhor, não é a patroa da casa do Senhor.
A Sagrada Família de Nazaré sabe bem o que significa uma porta aberta ou fechada, para quem espera um filho, para quem não tem morada, para quem deve escapar do perigo. As famílias cristãs façam de sua porta de casa um pequeno grande sinal da Porta da misericórdia e do acolhimento de Deus. É justamente assim que a Igreja deverá ser reconhecida, em todo canto da terra: como a guardiã de um Deus que bate, como o acolhimento de um Deus que não te fecha a porta na cara, com a desculpa de que você não é de casa. Com este espírito nos aproximamos do Jubileu: haverá para nós a Porta Santa, mas há a porta da grande misericórdia de Deus! Haja também para nós a porta do nosso coração para receber todos o perdão de Deus e dar, por nossa vez, o nosso perdão, acolhendo todos aqueles que batem à nossa porta.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Como obter indulgências no Jubileu da Misericórdia?

Como obter indulgências no Jubileu da Misericórdia?
“Para lucrar a indulgência plenária, além da repulsa de todo afeto a qualquer pecado, até venial, requerem-se a execução da obra enriquecida da indulgência e o cumprimento das três condições seguintes: confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Sumo Pontífice” (Normas,7-10).
Sendo o Ano Santo um período em que se enfatiza o perdão, a libertação e a misericórdia, a Igreja propõe, de modo especial, nessas ocasiões, as indulgências.
O Papa Francisco anunciou o Jubileu da Misericórdia, um Ano Santo Extraordinário, instituído por ele e que terá como centro a misericórdia de Deus. O Jubileu da Misericórdia é extraordinário, e seu início foi no dia oito de dezembro, dia da Imaculada Conceição. O encerramento do Ano Santo será no dia 20 de novembro de 2016: “Decidi convocar um Jubileu Extraordinário que tenha o seu centro na misericórdia de Deus. Será um Ano Santo da misericórdia”.
O que significa viver a indulgência no Ano Santo
“Viver a indulgência no Ano Santo significa aproximar-se da misericórdia do Pai, com a certeza de que o seu perdão cobre toda a vida do crente. A indulgência é experimentar a santidade da Igreja, que participa em todos os benefícios da redenção de Cristo, para que o perdão se estenda até às últimas consequências aonde chega o amor de Deus. Vivamos intensamente o Jubileu, pedindo ao Pai o perdão dos pecados e a indulgência misericordiosa em toda a sua extensão”.
:: Saiba como viver bem o Ano da Misericórdia
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:: Oração do Ano Santo da Misericórdia
Será, portanto, um Ano Santo extraordinário para viver, na existência de cada dia, a misericórdia que o Pai, desde sempre, estende sobre nós. Neste Jubileu, deixemo-nos surpreender por Deus. Ele nunca se cansa de escancarar a porta do Seu coração, para repetir que nos ama e deseja partilhar conosco a Sua vida. A Igreja sente, fortemente, a urgência de anunciar a misericórdia de Deus. A sua vida é autêntica e credível, quando faz da misericórdia seu convicto anúncio.
O que um católico deve fazer para receber indulgências?
Segue o que o Papa Francisco diz:
“Para viver e obter a indulgência, os fiéis são chamados a realizar uma breve peregrinação rumo à Porta da Santa, aberta em cada catedral ou nas igrejas estabelecidas pelo bispo diocesano, e nas quatro Basílicas Papais, em Roma, como sinal do profundo desejo de verdadeira conversão. Estabeleço igualmente que se possa obter a indulgência nos santuários onde se abrir a Porta da Misericórdia e nas igrejas que, tradicionalmente, são identificadas como jubilares. É importante que esse momento esteja unido, em primeiro lugar, ao sacramento da reconciliação e à celebração da Santa Eucaristia, com uma reflexão sobre a misericórdia. Será necessário acompanhar essas celebrações com a profissão de fé e com a oração por mim e pelas intenções que trago no coração para o bem da Igreja e do mundo inteiro”.

Eu estou contigo

Não temas meu filho (a), Eu estou contigo, Jesus eu confio em vós!!

Mãe da Misericórdia

Tua beleza encantou o olhar do três vezes santo, que desceu do céu, abandonando o trono da sede eterna, e assumiu, do teu coração, corpo e sangue, por nove meses ocultando- se no coração da virgem. Mãe da Misericórdia rogai por nós.

Alma mais feliz

IGREJAAno Santo: o que você precisa saber sobre as Obras de Misericórdia Que tal praticar uma por dia neste Ano Santo?

Ed Yourdon / Flickr CC

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Com o Ano Santo da Misericórdia, que se iniciou no dia 8 de dezembro na solenidade da Imaculada Conceição, o Santo Padre Francisco fez um especial convite para que se reflita e se ponha em prática as Obras de Misericórdia.

Assim está escrito na Bula ‘Misericordiae Vultus’ com a qual o Santo Padre convocou o Jubileu Extraordinário: “É meu vivo desejo que o povo cristão reflita durante o Jubileu sobre as obras de misericórdia corporais e espirituais. Será um modo para despertar nossa consciência, muitas vezes apática diante do drama da pobreza, e para entrar ainda mais no coração do Evangelho, onde os pobres são os privilegiados da misericórdia divina. A pregação de Jesus nos apresenta estas obras de misericórdia para que possamos dar-nos conta se vivemos ou não como discípulos seus”.

E… Que são as Obras de Misericórdia?

De acordo com o Catecismo da Igreja Católica, as Obras de Misericórdia “são ações caritativas mediante as quais ajudamos ao nosso próximo em suas necessidades corporais e espirituais. Instruir, aconselhar, consolar, confortar, são obras espirituais de misericórdia, como também o são perdoar e sofrer com paciência. As obras de misericórdia corporais consistem especialmente em dar de comer ao faminto, dar teto a quem não tem, vestir ao nu, visitar aos enfermos e aos presos, enterrar os mortos”.

“Entre estas obras -segue o Catecismo-, a esmola feita aos pobres é um dos principais testemunhos da caridade fraterna; é também uma prática de justiça que agrada a Deus”.

As 14 Obras de Misericórdia

Sendo assim, existem 14 Obras de Misericórdia: sete corporais e sete espirituais. As obras de misericórdia corporais são: visitar aos enfermos, dar de comer ao faminto, dar de beber ao sedento, dar pousada ao peregrino, vestir ao nu, visitar aos presos e enterrar aos defuntos.

Enquanto que as obras de misericórdia espirituais são: ensinar ao que não sabe, dar bom conselho ao que necessita, corrigir ao que se equivoca, perdoar ao que nos ofende, consolar ao triste, sofrer com paciência os defeitos do próximo e rezar a Deus pelos vivos e os defuntos.

“No ocaso de nossas vidas seremos julgados no amor”

O Papa Francisco na Bula de convocação do Jubileu extraordinário fala também do efeito das obras de misericórdia em quem as pratica, recordando que não se pode escapar às Palavras de Jesus, já que com base nelas seremos julgados: “se dermos de comer ao faminto e de beber ao sedento. Se acolhermos ao estrangeiro e vestirmos ao nu. Se dedicarmos tempo para acompanhar ao que estava enfermo ou prisioneiro. Igualmente nos perguntará se ajudamos a superar a dúvida, que faz cair no medo e em ocasiões é fonte de solidão; se fomos capazes de vencer a ignorância na qual vivem milhões de pessoas, sobretudo as crianças privadas da ajuda necessária para ser resgatados da pobreza; se fomos capazes de nos aproximarmos de quem estava sozinho e afligido; se perdoamos a quem nos ofendeu e rejeitamos qualquer forma de rancor ou de ódio que conduz à violência; se tivemos paciência seguindo o exemplo de Deus que é tão paciente conosco; finalmente, se encomendamos ao Senhor na oração nossos irmãos e irmãs”.

O Papa conclui: “Em cada um destes ‘menores’ está presente Cristo mesmo. Sua carne se faz novamente visível como corpo martirizado, chagado, flagelado, desnutrido, em fuga (…) para que nós os reconheçamos, o toquemos e o assistamos com cuidado. Não esqueçamos as palavras de São João da Cruz: ‘No ocaso de nossas vidas, seremos julgados no amor'”.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

O Ano da Misericórdia começou e agora?

Não há como duvidar que o dia 8 de dezembro de 2015 é uma data que a Igreja e a história não poderão esquecer: a abertura do Ano Extraordinário da Misericórdia pelo Papa Francisco; um papa que será lembrado como o papa que com coragem tenta romper os muros de toda separação.
Na verdade o Ano Santo já começou na catedral de Bangui, capital da África Central, país pobre, violentado pela ganância dos ricos, empobrecido e explorado. Mas ao mesmo tempo um país rico de vida, de crianças que olham com esperança o futuro. A pobreza deve ser vencida com a solidariedade e com a justica. Misericórdia e justiça não são contrárias mas são irmãs gêmeas que jamais  podem sem separadas.
 A abertura do Ano da Misericórdia aconteceu no dia da solenidade  da Imaculada Conceição;  poderíamos defini-lo como o dia dos grandes presentes de Deus para a humanidade ferida, cansada e oprimida pelo peso do pecado que pode só será superado pela misericórdia  de Deus que como chuva benfazeja cai nos vários desertos da humanidade. Estes desertos sob a chuva da misericórdia  irão florescer e produzir frutos.
Quais presentes Deus nos deu  neste dia? Quatro  dons  que possuem uma forca única de transformação:
1. Deus sempre dialoga conosco porque é misericordioso. O dialogo nunca pode ser fechado e nem eliminado por e com ninguém. E no início da história da humanidade ao o homem Adão que erra e se esconde com sua companheira Eva, Deus faz uma pergunta:
Adão onde você está? Esta pergunta quer dizer: Adão e Eva quem são vocês? Que fazeis? E com quem fazeis? São perguntas as quais somos chamados continuamente a dar um resposta. Parece que a humanidade  perdeu o seu rumo, a sua identidade que deve ser recuperada. Só será possível recuperá-la se nós nos colocarmos  em comunhão com Deus e nos deixarmos questionar  por Ele  e não fugirmos  porque nos entramos “nus”,  frágeis pecadores.  A roupa que Deus nos oferece  é a sua misericórdia e o seu amor feito de perdão;  só a misericórdia pode  derrotar o diabo.
2. Deus nos dá como presente  A Virgem Maria, imaculada, cheia de graça, que entra na história para ser a porta da Misericórdia que é Jesus. Contemplar a Virgem Maria é contemplar o dom da pura gratuidade do amor de Deus  que não nos abandona. Diante da “nudez” de Adão e Eva  o Verbo se faz carne e se reveste  da nossa humanidade para nos mostrar que é possível  vive uma vida nova. Maria nos dará  através do seu SIM  o maior dom  que é Jesus. Maria, Mãe da Misericórdia e porta da misericórdia. Amar Maria não se trata de sentimentalismo e devocionismo e nem tampouco de ir atrás de “aparições” da Virgem Maria  e de mensagens divinas; ela nos dá uma única mensagem  feita carne: Jesus. A festa da Imaculada é a festa de todas as mulheres, um futuro melhor para o mundo  dependerá da medida  com que as mulheres assumirem a própria missão de educadoras dos corações e da missão que elas tem de defensoras da vida. Só a mulher  sabe  em profundidade  e com verdade o que é a vida  porque elas  geram e revestem a vida de vida.
3. O terceiro presente que Deus nos “oferece” é celebrar os 50 anos do enceramento do Concílio Vaticano II cuja proclamação, as etapas e o enceramento vi com entusiasmo sem compreender  muito o que significava e o que queria dizer, eu era jovem. Hoje compreendo a beleza do Concilio vaticano II que encontra resistência a entrar no coração de tantas pessoas. Viver o Concílio é se lançar no oceano da misericórdia do Pai que envia  o seu filho  Jesus entre nós para nos oferecer um novo rosto do amor  que é a misericórdia. Temos necessidade de penetrar dentro do coração da humanidade  e colocar a semente da ternura e da bondade para que os desertos seja superados. O Concílio é  chuva da ternura  de Deus  que abre as portas  para que todos os pecadores,  que todos os povos  e os que buscam a verdade possam entrar e se  sentir em casa. Quem ama o Concílio  sabe que  a porta do dialogo nunca pode ser fechada,  é necessário que  dialoguemos  com todos, não impor, não crer que somos donos da verdade, mas que buscamos juntos a verdade e que caminhamos  juntos como os reis magos procurando a verdade.... a estrela da verdade  aparecerá em nossa vida.
4. E agora como viver a misericórdia  não só este ano  mas sempre? que caminho  seguir? Não deve ser  o caminho  das “palavras” mas de palavras revestidas de concreto e de atos. Por isso  vale e pena repetir  as obras de misericórdia  corporais:
Dar de comer aos que tem fome
Dar de beber aos que tem sede
Vestir os que estão nus
Receber os sem teto
Visitar os prisioneiros
Visitar os enfermos
Enterrar os mortos
Prometo,  se Zenit  me der espaço, comentar a obra de misericórdia numa forma concreta a partir do nosso cotidiano. De palavras o dicionário está cheio e de gestos concretos a vida está vazia. Mas o Ano da Misericórdia não pode ser uma ladainha de palavras mas “obras quer o Senhor” como diz Santa Teresa d'Ávila.

O Patriarca de Bagdá explica como derrotar o Estado Islâmico

Sua Beatitude Raphael I Louis Sako, patriarca de Babilônia dos Caldeus, participou recentemente de uma conferência internacional sobre a atual situação dos cristãos no Iraque e na Síria, que está se deteriorando. Em seu discurso, o patriarca de Bagdá pediu para se congelar as finanças dos jihadistas e estabelecer uma clara separação entre Estado e religião.
Durante o encontro, acontecido em Roma, promovido pela George Town University, a Universidade de Notre Dame em Indiana, a Comunidade de Santo Egídio e os Cavaleiros de Colombo, Dom Louis Raphael I Sako explicou que a única maneira de derrotar o Estado Islâmico é através de tropas terrestres, de um congelamento dos seus recursos financeiros e dos recursos dos demais grupos terroristas; de uma frente unida contra "toda forma de extremismo, ódio e violência" e um compromisso comum com o princípio da liberdade religiosa e a defesa da cidadania plena de todas as pessoas que moram no país, incluindo a minoria cristã.
Além disso, o Patriarca de Babilônia dos Caldeus, declarou que a situação dos cristãos em muitos países do Oriente Médio está se deteriorando. Na sua opinião, existem várias razões que levaram à perseguição contra os cristãos: a cultura em que o Cristianismo se baseia, uma verdadeira religião de amor, perdão e paz, que contrasta com a cultura dominante de hoje, de vingança; a secularização, que levou ao vazio de valores religiosos na sociedade ocidental; a corrupção de vários regimes do Oriente Médio e a falta de verdadeiras reformas; os erros nas políticas ocidentais no Oriente Médio, que fizeram vários regimes mudar para pior; a falta de formação do que supõe o exercício da democracia, a liberdade e os direitos humanos, a instabilidade e a falta de segurança; e o surgimento progressivo de um islã cujo objetivo é estabelecer um Estado Islâmico de acordo com a sharia (lei islâmica).
 
"Muitos muçulmanos pensam que o Cristianismo fracassou e que têm a missão de islamizar o mundo, porque consideram que o islã é a verdadeira religião", concluiu Sua Beatitude Louis Raphael I Sako.

Publicada mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz 2016

A mensagem do Papa é dividida em sete partes: “proteger as razões da esperança”, “algumas formas de indiferença”, “a paz ameaçada pela indiferença globalizada”, “da indiferença à misericórdia: a conversão do coração”, “promover uma cultura de solidariedade e misericórdia para vencer a indiferença”, “a paz: fruto de uma cultura de solidariedade, misericórdia e compaixão” e, por fim, “a paz no sinal do Jubileu da Misericórdia”.
Um tema que perpassa toda a mensagem é a indiferença, que ameaça a paz. Mas não só isso. Francisco também fala do desejo e do empenho da humanidade para conquistar a paz. Para 2016, o Papa pede que seja mantida essa esperança, mesmo que 2015 tenha sido um ano marcado por guerras e conflitos terroristas, com graves consequências para a população.
Segundo o Papa, a primeira forma de indiferença é aquela para com Deus, e dela derivam a indiferença para com o próximo e com a criação. Aos poucos essa atitude vai gerando inércia e apatia, alimentando situações de injustiça e desequilíbrio social, que podem levar a outros conflitos.
Além de abordar as várias formas de indiferença, a mensagem do Papa também fala sobre como vencer essa indiferença, destacando, por exemplo, o papel das famílias e dos meios de comunicação.
No contexto do Ano da Misericórdia, iniciado no último dia 8, o Papa conclui a mensagem com o apelo para que cada um adote um empenho concreto a fim de contribuir para melhorar a realidade em que vive, a partir da própria família, da vizinhança e do ambiente de trabalho.
As reflexões para o Dia Mundial da Paz 2016 estão em harmonia com outras mensagens do pontificado de Francisco, conforme pontuou na coletiva de imprensa a sub-secretária do Pontifício Conselho para a Justiça e a Paz, Flamínia Giovanelli. Como exemplo, ela citou a clara ligação com a mensagem de 2015, em que o Papa falou do fenômeno da escravidão.
Outro laço é com a encíclica “Laudato si“, em que Francisco pontuou que a ruptura entre o homem e a criação é devida à indiferença. Por fim, ligação com a mensagem para a Quaresma de 2015, quando o Papa questionou sobre o modo egoísta de viver alimentado pela vida cômoda que se esquece do outro.

O surpreendente dia em que o próprio diabo foi obrigado a louvar a Imaculada Conceição de Maria

8 de dezembro de 1854: o papa Pio IX promulga o dogma da Imaculada Conceição de Maria.
25 de março de 1858: na festa da Encarnação do Verbo, a Santíssima Virgem aparece em Lourdes para Santa Bernadete e confirma o dogma dizendo: “Eu sou a Imaculada Conceição”.
Mais de trinta anos antes, porém, outro fato sobrenatural e surpreendente confirmou a Imaculada Conceição da Virgem Mãe de Deus. E quem a confessou foi alguém que jamais esperaríamos que o fizesse.
Era o ano de 1823. O diabo tinha possuído um jovem analfabeto de apenas 12 anos de idade, residente na atual província italiana deAvellino, na região da Apúlia. Estavam na cidade dois religiosos dominicanos, o pe. Gassiti e o pe. Pignataro, ambos autorizados pelo bispo a realizar exorcismos.
Os sacerdotes fizeram uma série de perguntas ao diabo que possuía o garoto e, entre elas, uma foi sobre a Imaculada Conceição.
O diabo confessou que a Virgem de Nazaré jamais tinha estado sob seu poder: nem mesmo no primeiro instante de sua vida, pois ela já foi concebida “cheia de graça” e toda de Deus.
Embora seja o “pai da mentira”, o diabo pode ser obrigado no exorcismo a dizer a verdade, inclusive em matéria de fé. Foi assim que os dois sacerdotes exorcistas o obrigaram a reverenciar Nossa Senhora e a louvar a sua Conceição Imaculada na forma de versos.
Humilhado, o diabo se viu forçado em nome de Cristo a cantar a glória de Maria mediante um soneto em italiano, perfeito em construção e em teologia!
Em português:
Sou verdadeira mãe de um Deus que é Filho,
E sou sua filha, ainda ao ser sua mãe;
Ele de eterno existe e é meu Filho,
E eu nasci no tempo e sou sua mãe.
Ele é meu Criador e é meu Filho,
E eu sou sua criatura e sua mãe;
Foi divinal prodígio ser meu Filho
Um Deus eterno e ter a mim por mãe.
O ser da mãe é quase o ser do Filho,
Visto que o Filho deu o ser à mãe
E foi a mãe que deu o ser ao Filho;
Se, pois, do Filho teve o ser a mãe,
Ou há de se dizer manchado o Filho
Ou se dirá Imaculada a mãe.


A verdadeira riqueza da Igreja são os pobres, diz Papa

A Igreja seja humilde, pobre e confiante no Senhor. Esse foi o convite do Papa Francisco na Missa desta terça-feira, 15, na Casa Santa Marta. O Papa destacou que a pobreza é a primeira das bem-aventuranças e acrescentou que a verdadeira riqueza da Igreja são os pobres, não o dinheiro ou o poder mundano.

Jesus repreende com força os chefes dos sacerdotes e os adverte que até mesmo as prostitutas os precederão no Reino dos Céus. O Papa partiu do Evangelho do dia para alertar sobre tentações que mesmo hoje podem corromper o testemunho da Igreja. Também na Primeira Leitura, do Livro de Sofonias, se veem as consequências de um povo que se torna impuro e rebelde por não ter ouvido o Senhor.
Segundo Francisco, a Igreja fiel ao Senhor deve ser humilde, pobre e confiante em Deus. “Uma Igreja humilde, que não se escore em poderes, em grandezas. Humildade não significa uma pessoa lânguida, apática, que faz olhos brancos…Não, isso não é humildade, isso é teatro! Isso é fingir humildade. A humildade tem um primeiro passo: ‘eu sou pecador’. Se você não é capaz de dizer a você mesmo que é pecador e que os outros são melhores que você, não é humilde. O primeiro passo na Igreja humilde é sentir-se pecadora, o primeiro passo de todos nós é o mesmo”.
O segundo passo é a pobreza, que é a primeira das bem-aventuranças, disse o Papa, enfatizando que a Igreja não pode ser apegada ao dinheiro.“Os pobres são as riquezas da Igreja. Se você tem um banco seu, você é o patrão de um banco, mas o teu coração é pobre, não é apegado ao dinheiro, está a serviço sempre. A pobreza é esse desprendimento, para servir aos necessitados, para servir aos outros”, acrescentou.
O terceiro ponto destacado pelo Papa foi a confiança em Deus. “Onde está a minha confiança? No poder, nos amigos, no dinheiro? No Senhor! Essa é a herança que o Senhor nos promete: ‘Deixarei em meio a vós um povo humilde e pobre, que confiará no nome do Senhor”.
“Nesta espera pelo Senhor, pelo Natal, peçamos que nos dê um coração humilde, um coração pobre e, sobretudo, um coração confiante no Senhor porque o Senhor não desilude jamais”, concluiu Francisco.