segunda-feira, 30 de novembro de 2015

As estratégias ocultas que o demônio usa contra você

demônio pode nos atormentar no corpo e na mente. Ele nos tenta até cairmos no pecado, e então nos faz pensar que nossa situação é irremediável. Busca, assim, que duvidemos da misericórdia de Deus e caiamos no desespero.

Os planos estratégicos de Satanás

Satanás fez uma convenção universal de demônios. Em seu discurso de abertura, disse:

Não podemos evitar diretamente que os cristãos vão à igreja nem que leiam suas Bíblias e conheçam a verdade. Se tentarmos tirar isso deles diretamente, seremos expostos. Tampouco podemos evitar diretamente que se entreguem a uma relação íntima com seu Salvador. Ao mesmo tempo, sabemos que, se chegarem a isso, nosso poder sobre eles acabará.

Mas há algo que podemos fazer e que sempre nos deu resultado.

Deixemos que eles acreditem que são bons cristãos. Deixemos que façam coisas por Cristo quando sentirem vontade, mas roubemos seu tempo. Isso é o que quero que façam: distraiam-nos durante o dia inteiro, para que não mantenham sua conexão com seu Senhor.

Mas como fazer isso?

Mantenham-nos ocupados em trivialidades da vida e inventem inúmeras estratégias para ocupar suas mentes. Façam que eles gastem, gastem, gastem. Convençam-nos a trabalhar por longas horas todos os dias, 10, 12 horas por dia, para que mantenham esse estilo vazio de vida. Evitem que passem tempo com os filhos.

Sobrecarreguem suas mentes, para que não consigam ouvir aquela calma voz de Deus. Façam que escutem muito rádio e músicas o tempo todo, que mantenham os aparelhos ligados constantemente, seja TV, computadores, celulares… O importante é mantê-los distraídos com as nossas seduções. Eles nem perceberão que estão sendo tentados.

Com isso, eles viverão ocupados e ansiosos; não conseguirão escutar Deus, e muito menos deixar-se guiar por Ele. Encham as mesas com revistas, bombardeiem-nos com notícias da atualidade o tempo todo, invadam as ruas com anúncios publicitários, inundem-nos de propagandas inúteis, que ofereçam produtos gratuitos, serviços e falsas esperanças.

Apresentem lindas e magras modelos nas revistas, filmes e televisão, para que pensem que a beleza exterior é o mais importante, e fiquem insatisfeitos consigo mesmos e com seus cônjuges.

Substituam as festas religiosas por costumes pagãos: ao invés de Natal, Papai Noel; ao invés de Todos os Santos, Halloween; ao invés de quaresma, prolonguem o carnaval e as festas sensuais. Eles cairão facilmente.

Que nem se fale em morte, pecado nem nada disso. Que não se lembrem dessas realidades. Ofereçam coelhinhos e chocolates na Páscoa.

Mesmo em seu tempo livre, é preciso mantê-los muito ocupados, tentando fazer mil coisas; que não consigam contemplar o reflexo de Deus na natureza; que, quando voltem para casa, estejam exaustos. Mantenham-nos ocupados, ocupados, ocupados.

Encham suas vidas com coisas, ainda que sejam boas, para que não tenham tempo para a oração. Assim, em pouco tempo, eles estarão trabalhando com suas próprias forças somente, sacrificarão sua saúde e sua família.

Quando forem para alguma reunião ou atividade espiritual, que estejam atentos às fofocas e ao que acontece o redor deles, e não consigam prestar atenção no essencial.

Sigam estas ordens e eles serão seduzidos por nós. E se esquecerão da presença e do amor de Deus, caindo em nossas armadilhas.

Depois de termos percorrido  os lugares onde há  maior número  de  Capelinha da Misericórdia,  depois de ter ouvido, rezado e presenciado posso testemunhar a grandeza da Misericórdia  que através da simplicidade  desse instrumento  tem alcançado  tantas famílias  e vidas colaborando com sua reconstrução.
Vimos que  a forma de acolhermos a Capelinha  quando  chega nas casas não  corresponde tanto ao que o Espirito Santo pede de nós.
A Capelinha da Misericórdia  nasceu do Carisma  Anunciadores da Misericórdia  que é  uma Comunidade  de espiritualidade  carismática precisamos manifestar isso  mesmo nas pequenas  coisas.  Assim sendo, sentimos  que  a melhor maneira  de  acolhermos  a  Capelinha da Misericórdia  é  assim que  ela chegar  a  sua  casa é  levantar um clamor ao Espírito Santo  seguido de oração em línguas,  mais rezar o terço  da Misericórdia  e abrir o diário de Santa Faustina.
Cada zelador vai rezar pelo batismo  no Espírito Santo  de seus  zelador ensinando os mesmos a rezar em línguas.
Contamos com a colaboração  de  todos e todas.
Pe Antônio  Aguiar

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

É correto venerar a imagem dos santos?






Desde os primeiros séculos, os cristãos pintaram e esculpiram imagens de Jesus, de Nossa Senhora, dos santos e dos anjos não para os adorar, mas para as venerar. As catacumbas e as igrejas de Roma dos primeiros séculos são testemunhas disso. Só para citar um exemplo, podemos mencionar aqui o fragmento de um afresco da catacumba de Priscila, em Roma, do início do século III. É a mais antiga imagem da Santíssima Virgem. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) traz uma cópia dessa imagem (Ed. de bolso, Ed. Loyola, pag.19).

É o caso de se perguntar, então: Será que foram eles idólatras por cultuarem essas imagens? É claro que não! Eles foram santos e mártires, derramaram, muitos deles, o sangue em testemunho da fé. Seria blasfêmia acusar os primeiros mártires da fé de idólatras. O Concílio de Niceia II, em 787, declarou:

“Na trilha da doutrina divinamente inspirada dos nossos santos padres e da Tradição da Igreja Católica, que sabemos ser a tradição do Espírito Santo que habita nela, definimos com toda a certeza e acerto que as veneráveis e santas imagens, bem como a representação da cruz preciosa e vivificante, sejam elas pintadas, de mosaico ou de qualquer outra matéria apropriada, devem ser colocadas nas santas igrejas de Deus sobre os utensílios e as vestes sacras, sobre paredes e em quadros, nas casas e nos caminhos, tanto a imagem de Nosso Senhor, Deus e Salvador, Jesus Cristo, quanto a de Nossa Senhora, a puríssima e santíssima mãe de Deus, dos santos anjos, de todos os santos e dos justos” (Catecismo da Igreja Católica, nº 1161).

.:

Deus não proibe imagens

Deus nunca nos proibiu de fazer imagens, mas sim ídolos e deuses para adorar. O povo de Deus vivia na terra de Canaã, cercado de povos pagãos que adoravam ídolos em forma de imagens (Baals, Moloc, etc). Era isso que o Senhor proibia terminantemente. A prova disso é que o Altíssimo ordenou a Moisés que fabricassem imagens de dois querubins e que também pintassem as suas imagens nas cortinas do Tabernáculo. Os querubins foram colocados sobre a Arca da Aliança. Confiar essas passagens: Ex. 25,18s, Ex 37,7; Ex. 26,1.31; 1 Rs. 6,23; I Rs 7,29; 2 Cr. 3,10.

Da mesma forma, Deus Pai mandou que, no deserto, Moisés fizesse a imagem de uma serpente de bronze (cf. Nm 21, 8-9), que prefigurava Jesus pregado na cruz (cf. Jo 3,14). Que fique claro: Deus nunca proibiu imagens, o que ele proibiu foi a fabricação de imagens de deuses falsos.

Imagens, testemunho da fé

Essas imagens, no entanto, os cristãos nunca fizeram, porque a Igreja nunca permitiu. As imagens sempre foram, em todos os tempos, um testemunho da fé. Para muitos que não sabiam ler, as belas imagens e esculturas foram como que o Evangelho pintado nas paredes ou reproduzido nas esculturas. Vitor Hugo dizia que as igrejas eram “Bíblias de pedra”. As imagens nos lembram que aqueles que elas representam chegaram à santidade por graça e obra do próprio Deus, são exemplos a serem seguidos e diante de Deus intercedem por nós.









A nossa filha está se curando de um tumor depois que o papa Francisco a beijou”

Uma menina de 1 ano de idade, doente de um tumor cerebral, estaria se curando depois de ter recebido um beijo do papa Francisco durante a visita apostólica à cidade da Filadélfia, nos Estados Unidos, em setembro deste ano.

Joey e Kristen, pais da pequena Gianna Masciantonio, informaram na semana passada aos meios de comunicação do país que o tumor declarado “inoperável” pelos médicos está se reduzindo após o beijo do Santo Padre.

O papa estava indo para o Salão da Independência e, inclinando-se, abençoava e beijava as crianças que as famílias aproximavam dele. Gianna foi um dos bebês levantados no ar e levados até perto de Francisco pelos responsáveis da segurança pontifícia.

A mãe da menina publicou em seu perfil no Facebook as imagens das tomografias de antes e depois do suposto milagre e chama a atenção para a redução do tumor. “Gianna está melhorando e ficando cada dia mais forte. Ela começou a dar beijos e apontar para as coisas. Continuem rezando por nós”, pede Kristen.

O site local Philly.com chamou o fato de “milagre da Rua do Mercado”. Um amigo do FBI tinha avisado ao casal que o papa passaria por aquela rua no dia 26 de setembro. O agente queria alimentar a esperança da família desesperada, que tinha passado dias intermináveis na seção oncológica do hospital infantil da Filadélfia.

“Os médicos simplesmente entraram e nos disseram para ir pra casa. ‘Vocês têm dias ou semanas, quem sabe alguns meses, ao lado da sua filha’”, recorda Joey, pai da menina.

Gianna completou um ano em 17 de setembro. “Tive um sonho em que a via caminhando pelas escadas. No alto da escada estava o papa e Santa Gianna”, diz Kristen, a mãe.

Os pais da menina a batizaram Gianna em homenagem a Santa Gianna Beretta Molla, pediatra italiana que morreu em 1962. Grávida e com um tumor no útero, ela preferiu morrer a abortar ou aceitar um tratamento que pusesse em risco a vida do bebê. João Paulo II a canonizou em 2004.

“Eu me ajoelhei e chorei, e dou graças ao Senhor por nos ajudar a superar tudo isso e por nos dar esta bênção”, declara Kristen.

27 de novembro: dia da Medalha Milagrosa

Todas as pessoas que usarem a Medalha receberão grandes graças, trazendo-a ao pescoço”.

“As graças serão abundantes para as pessoas que a usarem com confiança”.

Estas foram as palavras de Nossa Senhora numa aparição a Santa Catarina Labouré, em 27 de novembro de 1830. E, a partir daí, milhões de pessoas no mundo inteiro passaram a receber graças através da Medalha Milagrosa.

Para conhecer melhor a história da medalha milagrosa, leia: A medalha milagrosa em uma Paris em chamas.

O significado da medalha milagrosa

A face principal da Medalha

A Santíssima Virgem de pé sobre o globo terrestre: isso significa que Ela, além de ser Nossa Mãe do Céu, é também a Rainha da Terra e de todo o Universo.

Ela esmaga sob seus pés uma serpente que representa o demônio, que tenta continuamente os homens com o intuito de levá-los para o inferno.

Nossa Senhora tem um poder incomparavelmente maior que o do demônio. Ela protege todos os filhos que lhe pedem com confiança.

De seus dedos saem raios de luz. Estes raios representam as graças que a Santíssima Virgem concede aos que se devotam a Ela.

Perguntada por Santa Catarina por que de alguns dedos não saíam raios, Ela respondeu que desejava conceder mais graças, porém os homens não lhe pediam.

A data de 1830 marca o ano das aparições de Nossa Senhora nas quais Ela revelou a Medalha a Santa Catarina Labouré. Foi no final da tarde do dia 27 de novembro.

Em volta da Medalha lê-se a frase: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”. Nossa Senhora mandou colocar na Medalha esta curta oração para que ela fosse repetida com frequência.

O verso da Medalha

O grande “M” tendo sobre si uma cruz, é a inicial do nome de Maria. A cruz é a Cruz de Jesus, que morreu por nós. Aos pés da Cruz encontra-se Maria que sofre e nos anima em união completa com Jesus.

Em volta da Medalha estão desenhadas doze estrelas: é a coroa da Santíssima Virgem. Como Rainha do Céu e da Terra, Nossa Senhora tem uma coroa de doze estrelas que representam seu poder sobre toda a Criação. Tudo o que Ela pede a Deus, Ela obtém.

Lado a lado, estão o Coração de Jesus e o Coração de Maria. Duas pequenas chamas indicam que eles queimam de amor por nós. À esquerda, o Coração de Jesus está envolto por uma coroa de espinhos e tem uma chaga aberta que sangra. São nossos pecados e nossas más ações que O fazem sofrer: para redimir nossos pecados, Ele foi coroado de espinhos. Ele morreu na Cruz e seu Coração foi transpassado por uma lança.

À direita, o Coração de Maria está atravessado por uma espada que representa toda a dor que Ela sentiu durante a Paixão de Seu Filho por nós. Ela ofereceu esses sofrimentos em união aos de Jesus para que nós nos salvemos e possamos ir ao Céu.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

ORAÇÃOAdote um terrorista!Não na sua casa, mas nas suas orações e no seu coração



TWEET

IMPRIMIR

 5k

 6

Se o Estado Islâmico é poderoso, qual não seria o seu potencial se ele fosse tocado pela graça de Deus e lutasse com a mesma determinação pelo amor?

A rede internacional de oração Hozana propõe: “Hoje recruto uma milícia, lanço uma nova cruzada! O objetivo é converter o coração de cada soldado do Estado Islâmico para, assim, construir a civilização do Amor”.

Cada cristão que aderir a essa cruzada espiritual adotará um terrorista, “desconhecido para você, mas conhecido por Deus”, o “batizará” com um nome cristão e “cuidará dele em seu coração como um verdadeiro filho, rebelde, mas amado”.

Os promotores da iniciativa animam os participantes a oferecerem “alegrias, lágrimas, sorrisos e cada uma das suas respirações” e afirmam: “Tenha a certeza de que um dia, na terra ou no céu, você cruzará com alguém que lhe dirá: ‘Meu nome é (…); antes eu estava no exército do Estado Islâmico; agora dou a minha vida por Cristo”.

Eles propõem esta oração pelo terrorista adotado:

Jesus Amor, a ti, que nos mostraste como amar, eu confio (nome do terrorista adotado), para que ele descubra o teu Amor e o viva em abundância.

Transforma o meu coração para que o teu amor se derrame sobre os meus inimigos com ternura e desmesura. Eu te suplico que faças de (nome do terrorista adotado) um grande santo, melhor do que eu.

Dá-me o teu Espírito Santo! Que eu viva e que o mundo se salve.

Obrigado, Jesus! Eu te amo!



Papa Francisco explica como não cair na tentação da corrupção

Onde há apego ao dinheiro e ao poder, sempre existe a tentação da corrupção. Esta foi a advertência do Papa Francisco na missa de hoje na Casa Santa Marta.

Em sua homilia, o Papa partiu da primeira leitura extraída do Livro dos Macabeus, que narra a alegria do povo pela reconsagração do Templo profanado pelos pagãos e pelo espírito mundano.

O Papa comentou a vitória dos que foram perseguidos pelo pensamento único. O povo de Deus festeja, porque reencontra “a própria identidade”. “A festa – explica – é algo que a mundanidade não sabe fazer, não pode fazer! O espírito mundano nos leva, no máximo, a nos divertir um pouco, a fazer um pouco de barulho, mas a alegria vem somente da fidelidade à Aliança”.

No Evangelho, Jesus expulsa os mercantes do Templo, dizendo: “Está escrito: a minha casa será casa de oração. Vocês, ao invés, fizeram um covil de ladrões”. Assim como durante a época dos Macabeus o espírito mundano “tinha tomado o lugar da adoração ao Deus Vivo”. Agora, isso acontece de outra maneira.

“Os chefes do Templo, os chefes dos sacerdotes – diz o Evangelho – e os escribas tinham mudado um pouco as coisas. Entraram num processo de degradação e tornaram o Templo ‘sujo’. Sujaram o Templo!”

“O Templo é um ícone da Igreja. A Igreja sempre – sempre! – sofrerá a tentação da mundanidade e a tentação de um poder que não é poder que Jesus Cristo quer para ela! Jesus não diz: ‘Não, isso não se faz. Façam fora’. Diz: ‘Vocês fizeram um covil de ladrões aqui!’. E quando a Igreja entra neste processo de degradação, o fim é muito feio. Muito feio!”.

Perigo da corrupção

“Sempre há na Igreja a tentação da corrupção. É quando a Igreja, em vez de ser apegada à fidelidade ao Senhor Jesus, ao Senhor da paz, da alegria, da salvação, quando em vez de fazer isto, é apegada ao dinheiro e ao poder. Isso acontece aqui, neste Evangelho. Estes são os chefes dos sacerdotes, estes escribas eram apegados ao dinheiro, ao poder e esqueceram o espírito. E para se justificarem e dizer que eram justos, que eram bons, trocaram o espírito de liberdade do Senhor pela rigidez. E Jesus, no capítulo 23 de Mateus, fala desta rigidez. As pessoas tinham perdido o sentido de Deus, assim como a capacidade de ser alegres, também a capacidade de louvar: não sabiam louvar a Deus, porque eram apegadas ao dinheiro e ao poder, a uma forma de mundanidade, como o outro no Antigo Testamento”.

Escribas e sacerdotes ficam com raiva de Jesus:

“Jesus não expulsava do Templo os sacerdotes, os escribas; expulsava estes que faziam negócios, os mercantes do Templo. Mas os chefes dos sacerdotes e dos escribas tinham ligações com eles: havia a ‘santa propina’ lá! Recebiam deles, eram apegados ao dinheiro e veneravam esta ‘santa’. O Evangelho é muito forte. Diz: ‘os chefes dos sacerdotes e os escribas tentavam matar Jesus e assim também os chefes do povo’. A mesma coisa que acontecera nos tempos de Judas o Macabeu. E por que? Por este motivo: ‘Mas não sabiam o que fazer porque todo o povo seguia suas palavras’. A força de Jesus era a sua palavra, o seu testemunho, o seu amor. E onde está Jesus, não há lugar para a mundanidade, não há lugar para a corrupção! E esta é a luta de cada um de nós, esta é a luta quotidiana da Igreja: sempre Jesus, sempre com Jesus, sempre seguindo suas palavras; e jamais procurar seguranças onde existem outras coisas e um outro patrão. Jesus nos havia dito que não se pode servir a dois patrões: ou Deus ou as riquezas; ou Deus ou o poder”.
“Nos fará bem – concluiu o Papa – rezar pela Igreja. Pensar aos tantos mártires de hoje que, para não entrar neste espírito de mundanidade, de pensamento único, de apostasia, sofrem e morrem. Hoje! Hoje existem mais mártires na Igreja que nos primeiros dias. Pensemos. Nos fará bem pensar a eles. E também pedir a graça de jamais, jamais entrar neste processo de degrado em direção à mundanidade que nos leva ao apego ao dinheiro e ao poder”.

(Com Rádio Vaticano)

Comunidade Anunciadores da Misericórdia em Missão Sergipe


quinta-feira, 19 de novembro de 2015

CHRISTO NIHIL PRAEPONERE Reféns do Estado Islâmico são vendidas, estupradas e forçadas a abortar no Iraque

“Um guarda estava forçando uma menina de 9 anos a ir com ele para o banheiro. Eu não podia suportar aquilo e briguei com ele. Ele disse que iria me matar. Eu disse: ‘Eu não me importo em morrer por ela, só não a leve’. – Eles também estupraram a menina de 9 anos? – Sim. Ele disse: ‘Em nossa religião, é permitido tomar uma menina de 9 anos’.”
Sequestros violentos, abortos forçados e estupros coletivos. É o roteiro maligno que os combatentes do Estado Islâmico vêm seguindo e praticando com jovens meninas iazidis, uma minoria étnico-religiosa curda, no Iraque. Essas atrocidades foram narradas pelas próprias vítimas do ISIS, sobreviventes que conseguiram escapar das mãos de seus agressores e que, agora, querem contar ao mundo inteiro o que está acontecendo com o seu povo e com as suas famílias.
Primeiro, elas viram seus maridos, pais e irmãos serem cruelmente assassinados, bem à sua frente. Depois, foram vendidas a membros do Estado Islâmico, como se fossem animais. As que estavam grávidas eram obrigadas a abortar os próprios filhos para, depois, servirem como escrava sexual para os combatentes do ISIS. Uma das jovens chega a relatar que foi estuprada cinco vezes por dia.
As suas histórias estão documentadas em vídeo-entrevistas gravadas recentemente pela AMAR International Charitable Foundation, de Londres.
Munira, de 16 anos, conta que seus sequestradores “estupravam garotas da idade dos 6 anos até a idade adulta”. Depois de ser violentada por vários deles, ela se sentia “devastada”, sem falar das consequências físicas. “Por causa dos constantes estupros, eu sangrava e meu corpo agonizava. Eu chorava todos os dias. Eles diziam que a religião deles os instruía a fazer aquilo, a estuprar meninas iazidis”.
Depois de ser vendida e estuprada repetidas vezes, Bushra, de 21, viu uma amiga cometer suicídio e decidiu fazer o mesmo. Ela foi impedida por seu “proprietário”, que a levou para o hospital e disse que ele a estupraria naquele mesmo dia, não importasse o quanto ela se fizesse de doente. Efetivamente, quando voltaram do hospital, ele amarrou as suas mãos e os seus pés e estuprou-a mais uma vez. Bushra era abusada de cinco a seis vezes por dia, até o dia em que conseguiu escapar.
Noor, de 22 anos, tendo falhado em sua primeira tentativa de fuga, foi trancada por seu “proprietário” em um quarto de hotel com seis homens do ISIS. O seu castigo? Um “estupro coletivo”.
A violação sexual é algo tão comum entre os membros do ISIS, que eles chegam a trazer os seus próprios médicos para examinar as reféns e realizar abortos nas que estão grávidas, a fim de que também elas sejam violentadas.
“Uma das minhas amigas estava grávida”, conta Bushra. “Seu bebê tinha cerca de três meses na barriga. Eles a levaram para outro quarto. Havia dois médicos e eles fizeram o aborto”. Os carniceiros deixaram a moça sangrando e com uma dor tão intensa que “ela não podia sequer falar ou andar”.
AMAR Foundation encerrou cada vídeo produzido com uma citação do profeta Maomé, fundador do Islã, pedindo um tratamento de respeito para com os não-muçulmanos.
Apesar disso, o especialista Robert Spencer, autor de 14 livros sobre a religião islâmica e criador do site Jihad Watch, diz que estupro e aborto forçado não estão muito longe da prática islâmica ao longo dos séculos. “Tomar mulheres não-muçulmanas como escravas sexuais está em total acordo com o Islã”, ele diz. Os muçulmanos não só se permitem à poligamia, como podem ainda manter “mulheres cativas” para a própria satisfação sexual. Spencer faz notar que o primeiro exemplo vem do próprio Maomé, quando ele tomou a mulher de um dos seus inimigos mortos depois da batalha de Khaybar “e teve sexo com ela no campo de batalha mesmo”.
O grupo terrorista da Nigéria, Boko Haramtem seguido a mesma estratégia do Estado Islâmico nessa matéria: a regra para lidar com as mulheres é capturar, estuprar e vender.
AMAR Foundation estima que ainda haja cerca de 5 mil mulheres nas mãos do Estado Islâmico.
Chega a ser torturante apenas imaginar o que estão sofrendo essas mulheres neste exato momento, vendo as suas famílias, a sua dignidade e as suas próprias vidas serem destruídas pelas mãos desses homens cruéis e impiedosos. É essa a “paz” que substituirá a religião cristã no Ocidente? Onde está a voz da mídia para denunciar essas atrocidades?
“Eu espero que vocês ouçam a minha história”, termina Noor, uma das jovens sobreviventes do ISIS. “Imaginem se isso acontecesse com as mulheres e as filhas de vocês… O que vocês fariam?”

Celine Dion: devo minha vida a um sacerdote especial Se aquele padre não tivesse convencido sua mãe a desistir do aborto, hoje não teríamos a talentosa Celine Dion entre nós

Em 1967, Thérèse Dion, a mãe de 13 filhos, sofreu ao ficar sabendo que estava grávida novamente. Sua família era pobre e numerosa, ela não queria ter mais filhos e, por isso, angustiada, procurou o padre de sua confiança e lhe contou que estava pensando em abortar.
O sacerdote católico a ajudou a refletir seriamente sobre a ideia de acabar com uma vida que não lhe pertencia, sobre o fato de ela não ter o direito de ir contra a natureza e sobretudo de não ir contra a vontade de Deus.
Foi assim que, em 30 de março de 1968, nasceu Celine Dion, a mais nova de 14 irmãos e dona de uma voz espetacular, que a levou a ser uma das maiores estrelas femininas do mundo da música.
“Tenho 13 irmãos e eu sou a última, o ‘acidente’… E preciso reconhecer: devo minha vida àquele sacerdote! Assim que minha mãe se recuperou do desânimo, não perdeu um só minuto com autocompaixão, e me amou tão apaixonadamente quanto havia amado todos”, disse Celine Dion em uma entrevista.
A vida de Celine Dion, assim como a de Beethoven, foi concebida sob circunstâncias desfavoráveis. Em ambos os casos, houve muitos irmãos, pobreza e uma mãe desesperada. O nascimento dos dois músicos nunca foi desejado. Finalmente, no pior momento da crise, ambas as mães perceberam que tinham outra opção e decidiram levar sua gravidez até o fim.
Graças a esta corajosa decisão, a humanidade pôde atesourar 9 sinfonias, maravilhosas obras de arte compostas por Beethoven. E atualmente podemos desfrutar de músicas belíssimas interpretadas por Celine Dion, como “Because You Loved Me”, “My Heart Will Go On”, entre outras.
Cada ser humano possui um valor infinito com potencialidades incríveis, e Celine Dion é um testemunho vivente, diante de milhões de pessoas, de que a vontade de Deus sempre é boa, perfeita e agradável.
Porém, nesta história, entra em jogo não somente a vontade de Deus, mas também a vontade de Thérèse, mãe de Celine.
Precisamos levar em consideração que, quando uma mulher toma a decisão de abortar, geralmente o faz submersa em um estado de crise, que não lhe permite analisar seu problema e avaliar outras alternativas possíveis.
Mas nós, seres humanos, temos a capacidade de transcender nossas limitações, podemos superar qualquer condicionamento externo com uma mudança de atitude diante dos problemas.
Ainda que a liberdade envolva a possibilidade de escolher entre o bem e o mal, nós, cristãos, sabemos que a liberdade humana alcança sua perfeição quando segue a vontade de Deus. A vontade de Thérèse, em harmonia com a vontade de Deus, deu ao mundo um maravilhoso presente: a vida de Celine Dion.
Lembre-se disso: suas decisões, quando pautadas na vontade de Deus, sempre trarão resultados maravilhosos. Confie em Deus, e Ele fará maravilhas na sua vida!

Ele foi criado para odiar os cristãos – mas a força do amor cristão derrotou o seu ódio

Ele nasceu muçulmano.
Quando tinha 7 anos, sua própria mãe lhe disse: “Filho, um dia você vai morrer mártir para honrar Alá e o islã”.
Ele foi criado para odiar judeus e cristãos e para impor ao mundo o islamismo à força.
Ele se mudou para os Estados Unidos, sozinho, disposto a tudo para “honrar” o que lhe tinham ensinado.
Um dia, no dia em que ele mais precisou, seu deus se revelou absolutamente surdo, cego e mudo.
E, nesse mesmo dia, o Deus de Abraão, Isaac e Jacó, o Deus de Jesus Cristo, o Deus Amor e Misericórdia, se manifestou a ele com uma clareza tal que os seus olhos finalmente se abriram, e, com eles, seu coração.
Mas esse dia só chegou porque, antes, Deus agiu através de uma família cristã.
Deus se manifesta através de nós. Se nós não VIVERMOS como filhos de Deus, do Deus que nos ama a ponto de respeitar a nossa liberdade e jamais se impor contra a nossa vontade, Ele não poderá chegar aos corações que vivem no ódio.

Conhecer a mensagem da Misericórdia

Nos últimos dias  temos estado assustados com  a  notivia de ataques terroristas  na França.  E até  encontraram documentos que  era também  pra explodirem o Cristo  redentor  do rio de Janeiro  junto. Portanto, podemos nos perguntar o que está  se passando?
Vimos que as aparições de Nossa Senhora  em Lá Salete, Lurdes e Fátima  já  haviam  alertado  para esses acontecimentos,  mas a França  e todo o mundo, também nós  não  prestamos atenção  às  mensagens  de Nossa Senhora e não  as colocamos em prática.
A consequência  está  aí.  Agora  Jesus vem através de s. Faustino nos avisar:
A humanidade  não  terá  paz enquanto  não  se  voltar com  confiança  pra minha misericórdia. (D.  300)
Estou dando à  humanidade  a última  tábua de salvação  que  é  o  refúgio  na minha  misericórdia.  Se não venerarem minha  misericórdia  perecerão  por toda a eternidade.
Podemos ainda mudar a situação  nos voltando  pra  misericórdia.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Filhos da misericórdia

Filhos da misericórdia rezemos hoje às 15h, pelo mundo inteiro independente de religião rezemos pela cidade de minas, França, Síria, e Israel. Vamos clama a misericórdia pelo mundo inteiro. Unidos em oração. O papa Francisco nos pede.

7 dicas infalíveis para aprender a perdoar

1. Comece perdoando a si mesmo
Lembre-se de que ninguém é totalmente bom ou ruim – nem você nem os outros. Cada um reage às situações segundo aprendeu na vida. Mas todo mundo quer ser feliz. Se você for mais tolerante consigo mesmo, compreendendo e aceitando suas sombras psicológicas, estará em melhores condições para fazer o mesmo com outras pessoas.
2. Coloque para fora o que você sente
É preferível exteriorizar seus sentimentos no momento em que eles acontecem, ao invés de ficar guardando isso. O que guardamos pode crescer até adquirir proporções irracionais. Mas tampouco se trata de impulsividade cega ou ira irreflexiva. Saiba discernir, expressar sem buscar ofender.
3. Aprenda a relativizar as coisas
Faça um exercício de atenção consciente e conceda a cada acontecimento a importância que ele merece – nem mais, nem menos. Não exagere diante de coisas pequenas, negando-se a perdoá-las por orgulho. Coloque-se no lugar do outro e então verá as coisas de outra maneira.
4. Identifique suas emoções
Sentimento de humilhação, decepção, tristeza? Tome consciência de tudo o que está por trás da sua raiva, e isso o ajudará a livrar-se dela, ao compreender que o “culpado” despertou uma região de sofrimento que já existia dentro de você.
5. Busque a verdadeira intenção do outro
Encontrar a verdadeira motivação do seu ofensor ajudará você a ser mais condescendente com ele, colocando-se em seu lugar, ao invés de vê-lo como verdugo ou inimigo. Por exemplo: uma pessoa que ofende outra em público pode estar revelando sua insegurança ou necessidade de autoafirmação.
6. Reconheça sua responsabilidade
Será que você não gerou expectativas demais com relação à pessoa que o ofendeu? Terá sido pouco claro ao expressar seus objetivos ou necessidades? Reconheça sua parte de responsabilidade no assunto e procure evitar mal-entendidos na comunicação.
7. Facilite a reconciliação
Diante de um problema, o melhor sempre é se aproximar da pessoa para comunicar-se. É importante escolher bem o momento, sentar-se e falar com calma, sem pressa, manifestando como o outro é importante para você. A reconciliação evita ressentimentos.
E nunca se esqueça: enfrentar um sofrimento de maneira adequada é o segredo para alcançar a paz interior.

Nossa Senhora vencerá o terrorismo

Foi em uma sexta-feira 13 que Nossa Senhora mostrou a visão do Inferno aos três pastozinhos de Fátima. Irmã Lúcia relata em suas memórias:
“O reflexo pareceu penetrar a terra e vimos como que um mar de fogo. Mergulhados em esse fogo, os demônios e as almas, como se fossem brasas transparentes e negras ou bronzeadas, com forma humana, que flutuavam no incêndio, levadas pelas chamas que delas mesmas saíam juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados, semelhante ao cair das faúlhas em os grandes (incêndios), sem peso nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dor e desespero que horrorizava e fazia estremecer de pavor (deveu ser ao deparar-me com esta vista que dei esse ai! que dizem ter-me ouvido).
Os demônios distinguiam-se por formas horríveis e asquerosas de animais espantosos e desconhecidos, mas transparentes como negros carvões em brasa. Assustados e como que a pedir socorro, levantamos a vista para Nossa Senhora que nos disse, com bondade e tristeza:
– Vistes o inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores; para as salvar, Deus quer estabelecer no mundo a devoção a Meu Imaculado Coração.”
Haveria uma descrição mais precisa do que aconteceu em Paris no dia 13 de novembro? Sem Jesus e Maria, eis o destino que nos aguarda. O Inferno, como se vê, é um atentado terrorista sem fim.
Já fomos alertados: as aparições de La Salette (1846), Lourdes (1858) e Fátima (1917) fazem uma espécie de resumo profético do mundo contemporâneo. Foram precedidas pela aparição de Nossa Senhora das Graças a Santa Catarina Labouré, em 1830. O detalhe é que essa primeira aparição dos tempos modernos ocorreu na cidade de Paris, na Rue du Bac. Das quatro manifestações pessoais de Nossa Senhora, três ocorreram em solo francês. Não é um acaso: é um aviso.
Em 1955, organizou-se um concurso para escolher a bandeira da Comunidade Europeia. A obra escolhida foi do artista plástico francês Arsène Heitz: doze estrelas douradas em formato de círculo. Quando se descobriu que era um símbolo de Nossa Senhora, era tarde demais.
A bandeira da Europa laica ficou sendo uma referência clara à passagem mariana do Apocalipse: “Um grande sinal apareceu no céu – uma Mulher vestida de Sol, com a Lua debaixo dos pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça”. As doze estrelas representam a um só tempo a coroa de Nossa Senhora, os doze apóstolos, as doze tribos de Israel e os dozes meses do ano. Um poderoso símbolo judaico-cristão, criado por um católico francês.
A Europa laica e agnóstica tem sido incapaz de conter o avanço do mal personificado pelo Estado Islâmico. A tragédia de Paris é um sinal de que a Europa cristã deve unir forças – com a consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria, como Ela própria pediu em 1917 – para evitar a precipitação no abismo. Só venceremos a guerra com a bandeira de Maria.
Nossa Senhora das Graças, Nossa Senhora da Salete, Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora de Fátima – rogai por nós, que recorremos a Vós.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Por que o Padre Pio apanhava do demônio?

Muitos se perguntam por que São Padre Pio apanhava do demônio. Dentre as particularidades do grande santo de Pietrelcina, estavam justamente os duros embates com o inimigo de Deus. Regularmente Satanás o visitava a fim de corromper a sua alma e a sua fé. As artimanhas eram das mais variadas, indo desde a aparição em forma de mulheres nuas à agressão física deliberada.Outros santos da Igreja também tiveram de lidar com as perseguições demoníacas. Santo Antão sofreu ataques malignos repetidas vezes ao longo de sua vida. O Cura D’Ars era atormentado frequentemente. A certa altura, os fenômenos ficaram tão intensos que a cama do Santo Vianney ardeu em chamas. “Não podendo pegar o passarinho, o diabo queimou a gaiola”, debochou o padroeiro dos párocos. Eram verdadeiras lutas corporais, onde os filhos de Deus tinham de enfrentar a terrível ira dos infernos pessoalmente. Mas como explicá-las, se os anjos são criaturas puramente espirituais, ou seja, não possuem corpos como os seres humanos?
O Sagrado Magistério dá a essas ações diabólicas o nome de “obsessão”. Trata-se de um fenômeno bastante raro e extraordinário, quer dizer, diferente do meio comum pelo qual o diabo costuma agir, a tentação. Por outro lado, também não se confunde com a chamada “possessão”. Enquanto nesta o diabo toma posse do corpo da pessoa, furtando suas faculdades, de modo que ela já não possa responder pelas próprias ações, na “obsessão” o demônio visa enfraquecer a fé de sua vítima. É uma espécie de tentação potenciada. O inimigo age extraordinariamente, com mais clareza e intensidade. Embora existam níveis variados de “obsessão”  de fato, todos eles almejam atacar a alma da vítima, fragilizando-a perante as armadilhas satânicas.
A principal razão da obsessão é a inveja do diabo. Ele não suporta assistir às boas ações dos filhos de Deus, ainda mais quando estas arrancam-lhe a condição de levar mais almas para o inferno, tornando o indivíduo – ao mesmo tempo – uma pessoa santa. Quando o demônio via o empenho missionário de São João Maria Vianney, Santo Antão e São Pio de Pietrelcina, sentia-se profundamente ameaçado, pois sabia do risco que corria caso os fiéis dessem ouvidos aos seus sermões, ensinamentos e etc. Por isso, atacava por inveja dos filhos de Deus.
Mas, normalmente, o diabo não age dessa maneira. Ele, por si só, não tem poder para agredir na carne. Misteriosamente, é Deus quem o permite se manifestar assim. A princípio essa autorização divina pode escandalizar, levando os fiéis a se perturbarem. Por que Deus daria tamanho poder ao demônio, autorizando-o a machucar um filho seu? Por causa de uma eleição. Os santos que sofreram com tais fenômenos diabólicos tinham uma missão para a Igreja. O Senhor conhecia as suas almas e sabia do grande amor delas. Aqui, então, cabe mencionar as palavras de Santo Tomás de Aquino: “Deus permite que os males aconteçam para tirar deles um bem maior”. Isso explica a vontade divina. Dos sofrimentos de alguns de seus filhos, Deus pôde colher frutos espirituais para a salvação dos demais.
Além disso, permitindo a “obsessão”, Deus concede às almas santas a oportunidade de amá-lo ainda mais. Por isso, as pessoas que são atacadas dessa forma possuem duas características básicas. Em primeiro lugar, um alto nível de santidade. Os diretores espirituais não precisam se preocupar demasiadamente a respeito, uma vez que somente os dirigidos espirituais santos sofrerão tal modelo de angústia. E depois, um enorme desejo de atender à vontade de Deus, de corresponder com valentia à vocação, ou missão, dada por Deus. Essas pessoas têm a ocasião de configurar-se a Nosso Senhor Jesus Cristo, sofrendo junto Dele as dores da paixão.
Os padres do deserto contam uma passagem muito oportuna sobre a vida de Santo Antão. Durante um dos ataques do diabo, o santo pedia insistentemente para que Deus afugentasse o maligno. “Kyrie Eleison”, gritava em aflição. Após um longo tempo, e somente depois de tanto clamar pela misericórdia, o diabo se afastou. Neste momento, Jesus lhe apareceu. Santo Antão olhou o Senhor, inclinou a cabeça, entristeceu-se. “Senhor, onde estáveis quando eu mais necessitava de vós?”, perguntou-lhe. E então, olhando fixamente para o fiel servo, Jesus respondeu: “Antão, meu filho, eu estava aqui o tempo todo, mas eu queria te ver lutar”.
Essa é a realidade, Deus gosta de nos ver lutar. E mesmo aqueles que ainda não gozam de virtudes especiais são chamados à luta contra o diabo. Não a física, é verdade, mas a espiritual, contra a tentação ordinária, que é a mais perigosa ação demoníaca. Então encontramos aqui mais uma razão da permissão divina às obsessões. Os santos são sinais para nós, são como um sacramental. Eles nos recordam que é uma luta a vida do homem sobre esta terra. Se os santos travaram o duelo físico, nós, que não temos a mesma eleição e a mesma santidade, devemos também ficar atentos, porque também nós devemos lutar. E é através dessa luta que nós podemos manifestar a Jesus nosso amor. Não há outro caminho para céu, a não ser sendo firmes e fortes na luta contra a maldade, entregando nossas vidas, mesmo que nos custe sofrimento.
“Devemos trabalhar nesta vida, teremos toda a eternidade para descansar”, São João Maria Vianney.

O "vírus jesuíta" do Papa Bergoglio contra a "religiosidade light"

Uma pessoa que está "constantemente em tensão entre o céu, a terra e si mesma", que não esconde sua cabeça - "como um avestruz" - da "realidade do território”, que não se constrói “um mundo isolado" e que, acima de tudo, "não vende a própria consciência para o mundano". Este, de acordo com o Papa Francisco, é o perfil daqueles que estudaram em uma escola jesuíta. Bergoglio conhece bem e se lembra esses traços em uma vídeo mensagem – noticiada pela Rádio Vaticana – às associações dos ex-alunos de escolas administradas pela Companhia de Jesus reunidas todas em Guayaquil, no Equador, para o XVI Congresso Latino-Americano.
Francisco fala em metáforas - "deus spray”, “religiosidade light”, “vírus jesuíta” – e traz inspiração para a sua reflexão da contemplação do Mistério da Encarnação, um dos temas cardeais dos Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola, que – diz – “nos faz olhar para o céu”, ou seja para as três Pessoas divinas”; depois “a terra”, portanto, “as pessoas, os homens, os países, as situações”, e, por fim, “uma pessoa”: Maria, “casa de Nazaré”.
Em particular, o Papa convida os ex-alunos a perguntar-se três questões, úteis para “avaliar até que ponto a formação recebida pela Companhia de Jesus foi assimilada ou até que ponto foi conservada em um armário”. Ou, “como estou diante de Deus? Como eu estou diante do mundo? Como me encontro diante do espírito mundano que me é sempre proposto?".
Bergoglio faz mais três perguntas ao mundo, olhando para a atualidade da sua terra, marcada pela fome, pobreza e falta de educação. “O que está acontecendo na América Latina?", pergunta o Pontífice, “quantos rapazes não estão indo à escola? Quantas crianças não têm o suficiente para comer? Quantas crianças não têm saúde?".
Três são, também, as coisas necessárias hoje, segundo o Santo Padre, diante das “tragédias humanas”: “Assistência sanitária, comida, educação”. A este respeito, o Pontífice recorda a sua confusão quando, anos atrás, viu em Buenos Aires uma rua, onde, de um lado, havia 36 restaurantes "caríssimos" e "cheios", e do outro, uma favela muito pobre. Um exemplo que mostra “a tragédia que provoca a falta de justiça, a falta de equidade”. “E entre as pessoas que comiam lá – recorda o Papa – muitos eram cristãos, muitos acreditavam em Jesus Cristo e se professavam católicos, e, talvez, estudaram em escolas católicas”.
"Se vocês possuem o ‘virus jesuíta’ – recomenda o Papa – devem olhar para o que dizem para Deus quando veem esta desigualdade, o que dizem para Deus quando veem a exploração das pessoas”. Ao mesmo tempo devem pensar – exorta – “o que dirão a Deus quando verem que a terra não é guardada”, quando vejam os “desmatamentos que prejudicam as pessoas” ou empresas de mineração que "usam o cianeto e o arsênico para a 'extração mineral”, atacando a saúde de tantos jovens e adultos.
"Vejam como Deus olhava para a face da terra, vejam todos os homens, alguns nascem, outros morrem, outros choram, outros riem”, diz Francisco citando Santo Inácio. Vejam, isto é, “a realidade”, perguntem-se: “Como é a sua relação com a realidade? Ou, de outra forma, como se transcendem a si mesmos? Vocês são fechados em si mesmos? Vocês podem imaginar Nossa Senhora fechando a porta para não acolher o chamado de Deus?".
E ainda: "Como vocês veem os homens? Com que olhar? O olhar do seu conforto, da sua tranqüilidade, de quem não quer problemas, o olhar do seu bolso? E como olha para Deus? Cara a cara? De pessoa a pessoa? A quem você fala? A um ‘deus spray’, diluído... ou fala com o Pai que é seu Pai, fala com o Filho que é Seu filho, fala com o Espírito Santo recebido no Batismo?
Não é um interrogatório ou exame de consciência muito exigente; estas questões - explicou o Papa – servem para permanecer em tensão. Porque “a verdade sempre se dá na tensão; a verdade não é quieta, não é cristalizada, coloca em tensão, leva a agir, a mudar, leva a fazer, a imitar a Deus criador, redentor, santificador”. Leva, em outras palavras, “a ser humano”.

O papa recorda que os leigos não são “fiéis de segunda”

O concílio Vaticano II não olha para os leigos como se eles fossem membros de “segunda categoria” a serviço da hierarquia e simples executores de “ordens de cima”. Não. Como discípulos de Cristo, que na força do seu Batismo e da sua inclusão natural “no mundo”, eles são chamados a animar todo ambiente, atividade e relação humana segundo o espírito evangélico, levando a luz, a esperança e a caridade recebidas de Cristo aos lugares que, de outra forma, permaneceriam alheios à ação de Deus e abandonados à miséria da condição humana.
Esta foi a mensagem do papa Francisco aos participantes da jornada de estudos organizada pelo Pontifício Conselho para os Leigos em parceria com a Universidade Pontifícia da Santa Cruz, com o tema “Vocação e missão dos leigos - 50 anos do decreto Apostolicam Actuositatem”. O evento aconteceu nesta terça-feira e se enquadra no contexto do 50º aniversário de encerramento do Concílio Vaticano II, evento extraordinário de graça, que, como afirmou o beato Paulo VI, teve o caráter "de um grande e triplo ato de amor: a Deus, à Igreja, à humanidade”.
Esta renovada atitude de amor que inspirava os padres conciliares levou também, entre seus múltiplos frutos, a uma nova forma de olhar para a vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo, com magnífica expressão nas duas grandes constituições conciliares: a Lumen Gentium e Gaudium et Spes.
Esses documentos “consideram os fiéis leigos dentro de uma visão de conjunto do Povo de Deus, ao qual pertencem junto com os membros da ordem sagrada e com os religiosos, participando da forma que lhes é própria da função sacerdotal, profética e real de Cristo”. Este ensinamento conciliar, disse Francisco, fez crescer na Igreja a formação dos leigos, que tantos frutos já deu até aqui.
Mas o Concílio Vaticano II, como todo concílio, “interpela cada geração de pastores e de leigos porque é um dom inestimável do Espírito Santo, a ser acolhido com gratidão e sentido de responsabilidade: tudo o que nos foi dado pelo Espírito e transmitido pela santa Mãe Igreja deve sempre ser entendido de novo, assimilado e concretizado na realidade”, afirma o pontífice na mensagem.

O Papa Francisco recebeu um grupo composto por 12 bispos da Eslováquia e pediu que eles acolham os migrantes com espírito de caridade e respeito


Da redação, com Rádio Vaticano
O Papa recebeu na manhã desta quinta-feira, 12, um grupo composto por 12 bispos da Eslováquia, que estão visitando o Vaticano; um símbolo do vínculo de comunhão com o Sucessor de Pedro e de aprofundamento da colegialidade e da mútua colaboração.
O Pontífice lhes entregou um discurso escrito, preparado anteriormente, que iniciou convidando o episcopado desta nação europeia a acolher os migrantes com espírito de caridade e respeito pela dignidade da pessoa humana.

Diálogo e encontro

“Se o povo eslovaco mantiver sua identidade cultural e o seu patrimônio de valores éticos e espirituais, tão ligados à tradição católica, poderá se abrir sem temores ao confronto e contribuir para um sincero e frutuoso diálogo sobre temas de importância vital como a dignidade da vida e a função essencial da família”, escreve o Pontífice.
Neste sentido, o Papa encoraja os bispos a desenvolverem uma nova linguagem de evangelização, que torne mais compreensível a mensagem de Cristo. “Por isso, é importante que a Igreja infunda esperança, para que todas as mudanças do momento atual se transformem em um autêntico progresso”.
O papel dos leigos e da pastoral familiar no contexto social e nas comunidades eclesiais também são mencionados no texto.

Solidariedade e formação do clero

“É necessário valorizar os jovens, pois neles pulsa o forte desejo de serviço ao próximo e de solidariedade, o que requer a orientação e a confiança dos Pastores. Tenham também solicitude paterna com os sacerdotes: eles precisam de programas bem articulados de formação para serem competentes evangelizadores”.
“A preparação se una ao testemunho de uma vida exemplar e em estreita comunhão com os Bispos, que devem ouvi-los e tratá-los com confiança”, destaca o Pontífice.
Concluindo, o Papa também chama a atenção para a questão dos ‘rom’ (nômades, ndr), que ainda vivem em uma ‘certa separação social’.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Ó jesus, misericórdia!

Ó jesus, misericórdia! Envolveu o mundo todo e estreita- me ao vosso coração.... permiti, senhor, que minha alma descanse no mar da vossa inescrutavel misericórdia.

Por você

São Martinho de Tours

“O gesto caritativo de São Martinho se insere na lógica que levou a Jesus a multiplicar os pães para as multidões famintas, mas sobretudo a dar-se a si mesmo como alimento para a humanidade na Eucaristia” relata o Papa Bento XVI sobre Martinho de Tours que nasceu na cidade de Sabaria província de Panônia no ano de 316. Sua família era pagã e o seu pai era oficial do exército romano e desde cedo enveredou o filho na religião politeísta e na carreira militar. Aos 15 anos seu pai o alistou na cavalaria do exército. Sua permanência no serviço militar não afastou do anseio de seu coração em seguir uma vida de caridade, piedade e amor à Cristo.
Narra a hagiografia que um dos fatos marcante da vida de Martinho aconteceu quando no ano de 335 ele passava pelo pórtico da cidade e viu um mendigo assolado pelo intenso frio que lhe rogou ajuda. Martinho cortou sua túnica e dividiu com ele. Na mesma noite Martinho sonhou com Jesus coberto com a parte da túnica e dizendo aos anjos: "Martinho, que é apenas catecúmeno, cobriu-Me com este manto". E assim testemunhava a caridade própria dos santos. O seu servo era tratado como irmão e Martinho lavava seus pés. Por volta do ano 338 ele foi batizado por Santo Hilário. Abandonou então a corte e o exército e tornou-se monge. No ano 354, foi ordenado diácono por Santo Hilário em Poitiers. Empreendeu então uma viagem de volta para Panônia para falar de sua experiência de Deus aos seus e evangeliza-los. Chegando lá, deparou-se com a ferrenha disputa da heresia ariana, a qual combateu fortemente. Por conta disso foi expulso de sua cidade e foi para uma ilha no Mar Tirreno.
No dia 4 de julho do ano 371, foi consagrado bispo de Tours, mesmo contra sua vontade, mas sob o apelo e carinho de todo o povo que bradava: "Martinho é o mais digno do Episcopado. Feliz a Igreja que tiver um Bispo como ele!" Martinho exerceu suas funções episcopais por 25 anos de profunda piedade e firmeza. Já sentindo o peso de sua idade, repetia: “Senhor, se o vosso povo precisa de mim, não vou fugir do trabalho. Seja feita a vossa vontade”. Faleceu no dia 08 de novembro de 397 e sua festa foi confirmada no dia 11 de novembro.

Texto na íntegra da catequese do Papa sobre a convivência familiar

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Hoje vamos refletir sobre uma qualidade característica da vida familiar que se aprende desde os primeiros anos de vida: o convívio, ou seja, a atitude de partilhar os bens da vida e de ficar feliz de poder fazer isso. Partilhar e saber partilhar é uma virtude preciosa! O seu símbolo, o seu “ícone” é a família reunida em torno da mesa doméstica. A partilha do alimento – e portanto, além disso, também dos afetos, dos relatos, dos acontecimentos… – é uma experiência fundamental. Quando há uma festa, um aniversário, nos reencontramos à mesa. Em algumas culturas é costume fazer isso também por luto, para estar próximo a quem está na dor pela perda de um familiar.
O convívio é um termômetro seguro para mensurar a saúde das relações: se em família há algo que não está bem, ou qualquer ferida escondida, à mesa se entende logo. Uma família que quase nunca come junto, ou em cuja mesa não se fala, mas se olha para a televisão, ou para o smartphone, é uma família “pouco família”. Quando os filhos, sentados à mesa, estão apegadas ao computador, ao telefone e não se escutam entre eles, isso não é família, é um pensionato.
O Cristianismo tem uma vocação especial ao convívio, todos sabem disso. O Senhor Jesus ensinava com prazer à mesa e representava o reino de Deus como um banquete festivo. Jesus também escolheu a mesa para entregar aos seus discípulos o seu testamento espiritual – fez isso na ceia – condensado no gesto memorial do seu Sacrifício: doação do seu Corpo e do Seu Sangue como Alimento e Bebida de salvação, que alimentam o amor verdadeiro e duradouro.
Nesta perspectiva, podemos bem dizer que a família é “de casa” na Missa, justamente porque leva à Eucaristia a própria experiência de convívio e a abre à graça de um convívio universal, do amor de Deus pelo mundo. Participando da Eucaristia, a família é purificada da tentação de se fechar em si mesma, fortificada no amor e na fidelidade e alarga os confins da própria fraternidade segundo o coração de Cristo.
Nesse nosso tempo, marcado por tantos fechamentos e por tantos muros, o convívio, gerado pela família e dilatado pela Eucaristia, se torna uma oportunidade crucial. A Eucaristia e as famílias por ela alimentadas podem vencer os fechamentos e construir pontes de acolhimento e de caridade. Sim, a Eucaristia de uma Igreja de famílias, capaz de restituir à comunidade o fermento ativo do convívio e da hospitalidade recíproca, é uma escola de inclusão humana que não teme confrontos! Não há pequenos, órfãos, frágeis, indefesos, feridos e desiludidos, desesperados e abandonados que o convívio eucarístico das famílias não possa alimentar, restaurar, proteger e hospedar.
A memória das virtudes familiares nos ajuda a entender. Nós mesmos conhecemos quantos milagres podem acontecer quando uma mãe tem olhos e atenção, carinho e cuidado para os filhos dos outros, além de fazer isso para os próprios. Até ontem, bastava uma mãe para todas as crianças do quintal! E ainda: sabemos bem quanta força conquista um povo cujos pais estão prontos para se mover e proteger os filhos de todos, porque consideram os filhos um bem indiviso, que estão felizes e orgulhosos de proteger.
Hoje muitos contextos sociais colocam obstáculos ao convívio familiar. É verdade, hoje não é fácil. Devemos encontrar o modo de recuperá-lo. À mesa se fala, à mesa se escuta. Nada de silêncio, aquele silêncio que não é silêncio dos monges, mas é o silêncio do egoísmo, onde é cada um por si, na televisão ou no computador…e não se fala. Não, nada de silêncio. É preciso recuperar aquele convívio familiar adaptando-o aos tempos. Parece que o convívio se tornou uma coisa que se compra e se vende, mas assim é uma outra coisa. E o alimento não é sempre o símbolo de justa partilha dos bens, capaz de alcançar quem não tem nem pão nem afetos. Nos países ricos somos induzidos a gastar para uma alimentação excessiva e depois o somos de novo para remediar o excesso. E esse “negócio” insensato desvia a nossa atenção da verdadeira fome, do corpo e da alma. Quando não há convívio há egoísmo, cada um pensa em si mesmo. Tanto é que a publicidade reduziu o convívio a uma preferência por lanches rápidos e desejo de docinhos. Enquanto tantos, muitos irmãos e irmãs, permanecem fora da mesa. É um pouco vergonhoso!
Olhemos para o mistério do banquete eucarístico. O Senhor parte o seu Corpo e derrama o seu Sangue por todos. Realmente não há divisão que possa resistir a esse sacrifício de comunhão; somente a atitude de falsidade, de cumplicidade com o mal pode excluir disso. Qualquer outra distância não pode resistir ao poder indefeso deste pão partilhado e desse vinho derramado, Sacramento do único Corpo do Senhor. A aliança viva e vital das famílias cristãs, que precede, apoia e abraça no dinamismo da sua hospitalidade os cansaços e as alegrias cotidianas, coopera com a graça da Eucaristia, que é capaz de criar comunhão sempre nova com a sua força que inclui e que salva.
A família cristã mostrará justamente assim a amplitude do seu verdadeiro horizonte, que é o horizonte da Igreja Mãe de todos os homens, de todos os abandonados e os excluídos, em todos os povos. Rezemos para que esse convívio familiar possa crescer e amadurecer no tempo de graça do próximo Jubileu da Misericórdia.

(Gilbert Chesterton)

“A Bíblia nos ensina a amar o próximo e também a amar nossos inimigos provavelmente porque eles em geral são as mesmas pessoas.” 


quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Papa fala sobre o sentido da peregrinação cristã

O Papa Francisco enviou uma mensagem, nesta terça-feira, 10, aos participantes do 20º encontro comum das Pontifícias Academias sobre o tema “Ad limina Petri. Traços monumentais da peregrinação nos primeiros séculos do Cristianismo”.
O documento foi enviado ao Presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, Cardeal Gianfranco Ravasi, Presidente do Conselho de Coordenação das Pontifícias Academias.
“Dentre as iniciativas a fim de valorizar esse caminho comum, destaca certamente o Prêmio destinado anualmente a jovens estudiosos, artistas ou instituições que contribuíram, através de seus estudos ou obras, nos vários âmbitos disciplinares das Academias, na promoção do humanismo cristão e do desenvolvimento das ciências religiosas. A sua reflexão ajudará a aprofundar o sentido da peregrinação cristã”, frisa o Santo Padre na mensagem.
Para Francisco a vida é uma peregrinação e o homem é um peregrino que caminha rumo ao objetivo desejado. Ele destaca que desde os primeiros séculos da era cristã os itinerários dos peregrinos, eclesiásticos e leigos, são documentados por várias fontes, como os grafites deixados nos lugares de visita, nos túmulos dos mártires.
“Deles emerge a fé pura e generosa de quem se colocou a caminho, com coragem e muitos sacrifícios, para encontrar, ou melhor, tocar com as mãos, o testemunho da fé e suas memórias, a fim de obter entusiasmo renovado e força interior para viver profundamente e com coerência a própria fé”, destaca ainda Francisco.
Em sua mensagem o Papa afirma que a peregrinação é também esperança de misericórdia, partilha e solidariedade com quem faz o mesmo caminho, como também de acolhimento e generosidade da parte de quem hospeda os peregrinos. Francisco deseja que os peregrinos que irão a Roma por ocasião do Ano Santo da Misericórdia possam sentir a presença do Senhor como companheiro de viagem e experimentar a alegria do encontro com Ele.

Aquele que é de Deus o demônio não toca na alma, nem na salvação

“Sabemos que aquele que nasceu de Deus não peca, mas o que é gerado de Deus se acautela e o maligno não o toca”.
É a promessa da Palavra de Deus, mas ao falar isso há um problema teológico que temos que abordar. Ora, se aquele que é de Deus o demônio não toca, e o justo Jó que o demônio tirou família, saúde, amigos…? Ora se aquele que é Deus o demônio não toca e os mártires da Igreja: Tiago, Pedro, Paulo…? Como que eles foram feridos? E o São Padre Pio que o demônio judiava? Como explicar isso então?
Repita comigo: Aquele que é de Deus o demônio não toca… não toca na sua alma, na sua salvação porque nossa alma foi resgatada pelo Sangue de Jesus na Cruz.
Essa é a boa notícia: Mesmo que você padeça , mesma que sofras ou lhe tirem tudo, o demônio não toca na sua alma e mais ainda, Deus o reergue, Deus vai honrar você no final!
Para mostrar que o demônio não toca tomaremos dois exemplos na Bíblia. Tomemos a passagem de Jeremias 38:
Safatias, filho de Matã, Gedelias, filho de Fassur, Jucal, filho de Selemias, e Fassur, filho de Melquias, ouviram as palavras que Jeremias pronunciara diante de todos. Oráculo do Senhor, dizia ele: aquele que ficar na cidade morrerá pela espada, fome e peste, ao passo que o que sair, a fim de se entregar aos caldeus, viverá, e a vida a salvo será seu espólio. E viverá.Oráculo do Senhor: a cidade será entregue ao exército do rei de Babilônia, que a tomará de assalto. Disseram, então, os chefes ao rei: Seja esse homem eliminado, pois que desencoraja o que resta de guerreiros na cidade em todo o povo, proferindo semelhantes palavras. Não procura ele a salvação do povo mas a sua perdição. Respondeu-lhes o rei Sedecias: “Ele está em vossas mãos. O rei nada vos pode recusar. Tomaram então Jeremias e, por meio de cordas, o fizeram descer na cisterna de Melquias, o príncipe real, a qual se encontrava no pátio do cárcere. Não havia água na cisterna; havia, porém, lodo, onde Jeremias se atolou.
O nome Safatias, em hebraico, significa enrolador, embromador. Esse é o sentido desse nome, e ele vai caluniar contra Jeremias. Safatias simboliza o semeador de confusão, que é Satanás.
Deus deixou que Jeremias fosse o profeta daquele povo, e porque ele falava a verdade aquele povo queria eliminá-lo. O rei sabia que Jeremias era um homem justo, mas o rei era um rei inseguro e mentiroso, corrupto.
Se coloque no lugar de Jeremias que sabia que estava fazendo a vontade de Deus e foi caluniado. A Palavra de Deus disse que Jeremias se atolou, sem poder se mexer naquela lama. E o que Jeremias vai fazer no fundo do poço?
No Livro de Lamentações capítulo 3, 52-55 mostra a oração de Jeremias no fundo do poço:
Caçaram-me como a um pardal os que, sem razão, me odeiam. Quiseram precipitar-me no fosso rolando uma pedra sobre mim. Acima de mim subiam as águas: Estou perdido!, exclamei. Invoquei, Senhor, o vosso nome do profundo fosso.
Isso é para você que se sente no fundo do poço, sem forças para enfrentar os problemas. Onde está a promessa do Senhor: “ Aquele que é gerado por Deus o demônio não toca?”
Diga comigo: O Senhor vai me reerguer!
O nome de Jeremias significa elevado por Deus. Você é o Jeremias que Deus quer elevar, tirar da lama.
Voltando ao livro de Jeremias 38, 7-13: Um eunuco etíope do palácio real, chamado Abdemelec, soube, porém, que haviam lançado Jeremias na cisterna. Como estivesse o rei nesse momento assentado à porta de Benjamim, saiu ele do palácio para ir encontrá-lo. Ó rei, meu Senhor, disse-lhe o eunuco, andaram mal esses homens, tratando assim o profeta Jeremias e lançando-o na cisterna. Morrerá de fome, pois que não há mais pão na cidade. Respondeu-lhe então o rei com esta ordem: Leva daqui contigo trinta homens e faze com que retirem o profeta Jeremias da cisterna, antes que morra. Abdemelec, tomando então os homens consigo, dirigiu-se ao palácio e ao vestiário da tesouraria e de lá tirou pedaços de estofo e velhos andrajos. E, tomando uma corda, fê-los descer até Jeremias, na cisterna. Coloca, disse Abdemelec a Jeremias, estes pedaços de estofo e estes retalhos sob tuas axilas embaixo das cordas. Assim fez o profeta. Então, erguendo-o por meio das cordas, retiraram-no para fora da cisterna. E Jeremias ficou no pátio do cárcere.
Sabe o que significa Abdemelec? Significa “meu pai é rei”. Abdemelec tinha certeza que o seu pai, que era rei, iria escutá-lo. Diga você também: Meu pai é Rei! Ele vai me escutar!
Deus não deixa nenhum servo dele prostrado!
Olha o cuidado de Abdemelec com Jeremias. É preciso carinho e cuidado para tirar alguém da lama, do poço. Nossos pecados são esses trapos, e Deus é Poderoso para usar desses trapos uma corda para erguer você. Por que Jeremias foi elevado? Porque ele orou lá do fundo poço. Ele clamou ao Senhor e Deus usou uma pessoa que tinha o nome “meu pai é rei” para tirá-lo da lama.
Diga comigo: Senhor, eu sou um Jeremias que preciso ser levantado. Eu creio, Senhor, que se o inimigo tocou nas minhas coisas, minha família, eu proclamo: Maior é o meu libertador! Vamos ver agora o segundo exemplo: o livro de Jó.
Jó é um homem justo que perde tudo. Jeremias e Jó são muito parecidos; eles são pessoas que o inimigo atacou, mas tanto um quanto o outro não perdera m a confiança em Deus.
Veja em Jó 1, 20-22: “Jó então se levantou, rasgou o manto e rapou a cabeça. Depois, caindo prosternado por terra, disse: Nu saí do ventre de minha mãe, nu voltarei. O Senhor deu, o Senhor tirou: bendito seja o nome do Senhor!” Em tudo isso, Jó não cometeu pecado algum, nem proferiu contra Deus blasfêmia alguma. Jó ainda faz uma oração linda! Ele se sentia sem vida mas não sem esperança!
Irmãos, não tirem os olhos do Libertador, do Senhor. Não percam a esperança! Acompanhe a oração de Jó 14, 7-9: Para uma árvore, há esperança; cortada, pode reverdecer, e os seus ramos brotam. Quando sua raiz tiver envelhecido na terra, e seu tronco estiver morto no solo, ao contato com a água, tornar-se-á verde de novo, e distenderá ramos como uma jovem planta.
Se você se sente como essa árvore seca, sentindo-se no fundo do poço; talvez Satanás tenha tocado na sua vida, ou talvez você tenha perdido a paz, o amor, o emprego… Você é o “Jeremias” que Deus quer tirar do fundo do poço, tirar toda a tristeza que abate sobre seu semblante, seja qual for a sua dor.
Deus restituiu tudo a Jó, até mais!
Deus elevou Jeremias! E, hoje, Deus sabe como está o seu coração, atolado em lembranças do passado… Deixa Jesus, que é o Amor, regar o seu coração ressentido, deixa Ele curar a sua alma, suas feridas interiores, lá onde você não se sentiu amado, ou sentiu-se decepcionado por alguém, ou porque foi abandonado, e você sente-se um “trapo”, um “nada”.
Agora chegou o momento de Deus reerguer você! Apresenta seus “trapos” a Jesus, apresenta suas dores, especialmente, aquelas que você não consegue processar. Deixa Jesus reerguer você do seu abatimento. Você é “Jeremias” que Deus quer reeguer! Vc é “Jó” que Deus quer limpar as feridas.
Deixa Deus cuidar agora do seu coração desse “Safatias” que te caluniou, que te fez mal, que te roubou.
Jesus diz agora: Vinde a mim! Vinde beber da minha água, do meu amor.
Transcrição e adaptação: Tatiane Bastos